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Opinião

Timão vira, chega à Libertadores, e Yuri é artilheiro do Brasileiro

Até exatamente a metade do primeiro tempo o Corinthians dominava o Criciúma e havia criado quatro oportunidades de gols, duas bem neutralizadas pelo goleiro Gustavo, outra que Yuri Alberto não alcançou e mais uma que o zagueiro Newton quase marcou contra.

Aí, aos 30, Dudu cruzou e o congolês Bolasie apareceu no meio da área para bater firme e fazer 1 a 0.

Não era para o Corinthians se impressionar, mas se impressionou.

Oito minutos depois, o mesmo Bolasie, 35 anos, recebeu na área, levou André Ramalho no papo e bateu para fazer 2 a 0

Já era para o Corinthians se impressionar e dar tratos à bola para tentar virar no segundo tempo.

Time para tanto, tinha, mas parecia de salto meio alto.

Teria de ser daquelas coisas que às vezes o Corinthians faz e teria de fazer no dia em que o Botafogo aumentou para oito o número de vagas na Libertadores.

O estádio Heriberto Hulse respirava aliviado com o time fora da Z4.

E a Fiel via o time ficar na nona posição.

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Mesmo derrotado poderia ainda lutar pela pré-Libertadores?

Sim, mas já não dependeria só de si, embora o próximo jogo seja em casa contra o Bahia, que empatava com o Cuiabá.

Quando o segundo tempo chegou aos 16 minutos, com pressão alvinegra, os catarinenses bobearam na saída de bola de Gustavo, Bidu interceptou e cruzou para Garro diminuir: 1 a 2.

Talles Magno entrou no lugar de Raniele e, aos 19, Garro virou o jogo para Bidu acertar um tirambaço e empatar 2 a 2.

Sim, às vezes o Corinthians faz coisas que até os deuses dos estádios duvidam. Só a Fiel não duvida.

Alex Santana e Martínez, aos 28, nos lugares de Bidon e Carrillo.

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O Corinthians queria porque queria os três pontos e era isso mesmo que tinha de fazer, pois o Bahia virava em Cuiabá e livrava dois pontos e duas vitórias a mais.

O Corinthians chegava aos oito jogos invicto, mas não fazia a sétima vitória seguida.

O Criciúma voltava à Z4.

Garro jogava muito e Memphis e Yuri, pouco.

A saída de Bidon não foi boa escolha e Bidu saiu para entrar Hugo, assim como Memphis deu lugar a Romero, aos 36.

Aos 37, André Ramalho, deu chutão para frente, Ronald falhou no corte, Romero pegou a bola, desceu e deu para Yuri virar, fazer o 3 a 2!

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Pronto!

Estava estabelecida a realidade entre os dois times.

Bastou tomar um susto, descalçar o salto alto para virar o placar.

Imbecis coletivos alvinegros paralisaram o jogo com sinalizadores quando o Criciúma estava grogue.

O Corinthians superava o Cruzeiro, que joga amanhã em Bragança, e chegava ao oitavo lugar.

Hoje, está na Libertadores.

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Aos 38, Yuri Alberto fez 4 a 2, em mais um passe de Romero, e assumiu a artilharia do Brasileirão, com 13 gols.

Na terça-feira, em Itaquera, tem decisão entre Corinthians e Bahia, em busca da oitava vitória seguida, que não só é possível como é bem provável.

Na segunda, tem outra, para decidir se afasta ou não a quadrilha que tomou o Corinthians de assalto, coisa que o torcedor não entende, por confundir vitória em campo com gestão decente.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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