São Paulo ganha no peito e na raça e Furacão vai de mal a pior
Uma finalização de Lucas Moura de fora da área bem defendida por Mycael, e outro de João Cruz neutralizado por Rafael, foram os pontos altos de primeiro tempo pouco emocionante no Morumbi, apesar do São Paulo lutar por vaga direta na Libertadores e o Athletico para fugir do rebaixamento.
A bola ficou com o tricolor, os paranaenses estavam mais interessados em não perder é assim se arrastaram os 45 minutos iniciais.
O segundo tempo começou com os donos da casa mais vibrantes e em jogada iniciada por Luciano para Lucas terminou completada pelo centroavante de cabeça para inaugurar o placar.
Perdido por um, perdido por dois, o Furacão tomou coragem, foi à frente, o jogo ficou bem mais animado, o São Paulo quase ampliou, mas, aos 24, Zapelli bateu escanteio pela esquerda e Julimar cabeceou para empatar 1 a 1.
Para o Furacão estava de bom tamanho, para o Soberano, não.
Com um jogo a menos, os paranaenses ficavam a dois pontos de sair da ZR.
Já os paulistas ficavam a quatro pontos do Inter, o quarto colocado, e a três do Flamengo, que tem um jogo a menos.
Aos 34 minutos, Alisson voltou aos gramados, muito aplaudido depois da cirurgia no tornozelo.
Quase 35 mil torcedores sofriam com o frio e a chuva no estádio que estreava novo gramado depois de 45 dias sem futebol.
E explodiram com André Silva, aos 43, em seu primeiro toque na bola assim que entrou no lugar de Calleri, ao mandar para rede passe de Jamal Lewis que também acabara de entrar, no lugar de Alan Franco, em lançamento primoroso de Liziero, outro que veio do banco, só para polir a estrela de Zubeldia.
A chamada vitória no peito e na raça, meio que na marra, para complicar definitivamente a vida do Furacão.
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