Corinthians vira o jogo e o olhar para cima
Hugo Souza errou feio na saída de bola.
Em vez de chutá-la, o goleiro chutou a grama do Barradão e Alerrandro aproveitou-se do vacilo para fazer 1 a 0 para o Vitória, aos 9 minutos.
Parecia dramático para o Corinthians.
Mas nem foi.
O time não perdeu a cabeça, passou a quebrar o ritmo baiano e, mesmo errando muito, meio que tomou conta do jogo porque é melhor que o adversário.
Até que aos 24 minutos Memphis achou Garro que achou Yuri que achou o empate: 1 a 1.
Até o fim do primeiro tempo o Corinthians foi superior e esteve perto da virada.
O empate era bom para os dois, melhor para os visitantes, embora o triunfo fosse possível para ambos.
Quem perdesse ainda teria com o que se preocupar. E muito.
Bidon voltou no lugar do amarelado Martínez para o segundo tempo.
E, aos 5 minutos, Gustavo Mosquito chutou à queima-roupa para Hugo Souza se redimir e Gustavo Henrique frustrou a lei do ex ao bloquear o rebote.
O Vitória jogava melhor no começo do segundo tempo e Mosquito estava disposto a infernizar a defesa de seu ex clube. Escanteios se sucediam para os baianos: 10 a 2.
Coronado dentro, Carrillo fora, aos 18.
Só aos 19 minutos o Corinthians incomodou, mas Garro pegou mal na bola que poderia valer a virada.
Dois minutos depois Mosquito fez gato e sapato de Bidu e quase Félix Torres marcou contra ao ceder o 11º escanteio que redundou no 12º.
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Quero receberE, aos 24, rápido avanço alvinegro com passe de Garro para Memphis girar em cima do goleiro e fazer belíssimo 2 a 1.
A diferença individual fazia a diferença.
O Corinthians engatava a quarta vitória seguida, a quinta partida sem derrota e assumia o 10° lugar, mirando a Sula, cinco pontos distante da Z4.
Alex Santana e Talles Magno nos lugares de Raniele e Memphis, aos 32.
E Romero no de Yuri, aos 38.
O Vitória se desfazia em nervos e pouco produzia, além do gol que havia ganhado de presente.
O Corinthians controlava o jogo e ganhava de novo em Salvador, como havia feito diante do Bahia.
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