Com um a menos por mais de uma hora, o justo finalista é o Flamengo
Primeiro tempo de muita tensão e pouca emoção em Itaquera.
A vibração maior da Fiel aconteceu aos 27 minutos, quando Bruno Henrique solou a cabeça de Matheuzinho e acabou expulso.
Mesmo com um a menos o Flamengo não deu espaço para o Corinthians se aproveitar da superioridade numérica e o 0 a 0 permaneceu no placar.
Certamente o alvinegro voltaria diferente para o segundo tempo, talvez com Fagner melhor que Matheuzinho na criação, Coronado no lugar de Charles e Carrillo no de Martínez.
Fato é que a indiscutível superioridade técnica carioca estava equilibrada com 10 contra 11.
Certamente a etapa final seria igualmente tensa e mais emocionante.
Ramón Díaz e Filipe Luís quebrariam as cabeças para mudar ou manter o empate valioso para os visitantes.
Errei!
Ou Ramón Díaz errou, ao botar apenas Carrillo no lugar de Martínez e Félix Torres no de Gustavo Henrique, amarelado.
Ayrton Lucas substituiu Alex Sandro, também amarelado.
Alcaraz entrou no lugar de De la Cruz, machucado, aos 8.
O Corinthians não jogava mal, mas, para variar, só empatava, o que não bastava.
E o Flamengo não se limitava à defesa. Fustigava sem pressa e com eficiência.
Rossi começou a trabalhar seguidamente porque Yuri Alberto começou a ter mais espaço.
Aos 15 minutos, eram dez finalizações alvinegras contra três rubro-negras.
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OLHAR APURADO
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Quero receberAos 20, Igor Coronado foi chamado para o lugar de Charles, um pouco tardiamente, na modesta opinião deste blogueiro.
Com ele entrou também Giovane e saiu Matheuzinho. Tudo ou nada!
Aos 25 minutos, o Flamengo resistia atrás e administrava do meio de campo para frente.
Aos 30, Pedro Henrique no lugar de Talles Magno, meio desaparecido.
A dupla Díaz empilhava atacantes e o Flamengo permanecia gelado, soberano.
Se aproximava a decisão entre Flamengo e Atlético nos dois domingos subsequentes ao próximo, das eleições municipais, rivalidade que os mineiros adoram alimentar.
O coração corintiano era insuficiente diante da superioridade flamenguista.
Plata entrou e Dom Arrascaeta saiu, aos 37, quando já se ouvia mais os 2.300 rubro-negros que a Fiel, calada diante da ansiedade do time.
Gerson fazia na perfeição o papel de homem-esquadra, diante de mais de 46 mil torcedores. Impressionante!
Ninguém tem nada a reclamar.
O Corinthians fez o que pôde com suas limitações, e o Flamengo se impôs mesmo com um a menos.
Só se ouvia Mengo em Itaquera. Era justo.
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