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Reportagem

Galo vira e Vasco sobrevive na Copa do Brasil

Se você queria futebol, você teve.

Em dose alta.

Com o Galo determinado a sair de sua casa com a vitória.

E com o Vasco disposto a atrapalhar os planos.

Curiosamente conseguiu mais quando estava 0 a 0 do que a partir do 13º minuto, quando Coutinho, e tinha de ser ele, fez 1 a 0 em belíssima triangulação com Vegetti e Emerson Rodríguez.

Daí em diante só deu Galo.

Pressionou o que pôde, criou chances diversas, esbarrou em grandes defesas de Léo Jardim até que, aos 38 minutos, Hulk tocou de calcanhar para Paulinho e ele levantou a bola para Arana acertar um chutaço de dentro da área e estufar a rede carioca: 1 a 1.

Embalado pela massa, o Galo não sossegou em busca do segundo gol que surgiu aos 43, em cruzamento de Arana para devolver o presente de Paulinho e dar a ele o 2 a 1, de cabeça, esperto, antes que Léo chegasse na bola.

Embora pudesse ser compreensível a frustração vascaína que se viu em situação celestial, o primeiro tempo terminou com justiça no placar, até pequeno para o que foi a superioridade mineira.

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Sforza entrou no lugar de Mateus Carvalho para o segundo tempo.

Desde logo o Atlético deixou claro que queria ir a São Januário já classificado para a final da Copa do Brasil e buscar mais gols era o objetivo.

Perder só por um gol estava longe de ser mau negócio para o Vasco. Empatar, então, seria o paraíso outra vez, coisa que Sforza quase fez aos 6 minutos.

Logo aos dez minutos Vargas teve de substituir Arana, com participação nos dois gols e, ao que parece, sem sorte quando convocado pela Seleção.

Aos 15 foi a vez de Coutinho pedir para sair e ser trocado por Payet; Jean David também entrou, no lugar de Emerson Rodríguez.

Lyanco cansou e Fuchs o substituiu, aos 29.

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O esforço descomunal do primeiro tempo cobrava o preço e o jogo se encaminhava para a reta final com trocas sobre trocas.

Antes do 35º minuto o Galo deu duas esporadas perigosas e sofreu uma, além de botar Mariano e Cadu nos lugares de Paulinho e Rubens.

Ao buscar o 3 a 1 o Galo se expunha um pouco ao 2 ao 2 e Pumita dava lugar a Alex Teixeira no Vasco.

O 2 a 1 premiou quem mais quis vencer, mas não matou quem se contentou em perder de pouco e terminou o clássico na pressão.

São Januário vai jogar.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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