Palmeiras honra a camisa e Flamengo garante a vaga
O Palmeiras começou o clássico com o Flamengo exatamente como era de se prever: com a faca entre os dentes.
E no embalo da torcida não demorou a abrir o placar com o zagueiro Vitor Reis, em cruzamento de Caio Paulista, aos 8 minutos.
A pressão alviverde seguiu forte até metade do primeiro tempo com o Flamengo parecendo perdido em campo e se ressentindo da ausência de De La Cruz.
Quando os rubros-negros começaram a equilibrar mais as coisas, os alviverdes, aos 38, perderam dois jogadores lesionados: Mayke e Felipe Anderson, substituídos por Marcos Rocha e Gabriel Menino.
Para o segundo tempo Tite voltou com David Luiz no lugar de Luiz Araújo.
Aos 11 minutos David Luiz evitou que Flaco López fizesse o 2 a 0 que levaria o jogo aos pênaltis e pelo menos uma coisa estava clara: o Palmeiras venderia caríssimo a eventual desclassificação da Copa do Brasil e mostrava o quanto vale para os descrentes em seu poderio.
Aos 14, Menino cruzou na cabeça de Murilo e a bola foi à trave.
O Flamengo trocou Allan por Léo Ortiz e Varela por Wesley e Pulgar teve a primeira chance carioca, mas finalizou mal.
Abel Ferreira sacou Raphael Veiga e pôs Lázaro em seu lugar.
Aos 23, Menino pôs outra bola na cabeça agora de Flaco López e ele fez o 2 a 0, anulado por impedimento.
Richard Rios entrou no lugar de Moreno e Vanderlan no de Caio Paulista e Viña veio para Ayrton Lucas sair.
O Palmeiras já havia feito para levar a decisão à marca da cal, mas a trave e o VAR impediram.
Aos 37, porém, por gestos obscenos, Abel Ferreira foi expulso do banco — e tomara que as filhas dele não vejam o que o pai fez. Coisa feia, ridícula, patética, incompreensível. Difícil até para Leila Pereira intervir ou tocar no assunto.
Aos 42, saiu Dom Arrascaeta e Cebolinha entrou.
Trocado em miúdos, o Palmeiras foi Palmeiras, foi grande. E saiu aplaudido por sua gente, mais de 38 mil torcedores.
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Quero receberE o Flamengo garantiu a sobrevivência na Copa do Brasil depois de suportar oito minutos de acréscimos, com uma defesaça de Matheus Cunha aos 50 e um tirambaço de Weverton dentro da área do Flamengo, por cima do gol, aos 52.
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