Corinthians volta à ZR com dois jogadores a mais
Não existe no mundo outro time que tome gols no início de jogo como o Corinthians. É impressionante!
Como não existe no mundo um VAR tão incompetente como o da CBF.
Demorou cinco minutos para validar o gol inicial do Juventude, de Alan Ruschel, aos 3 minutos, e ainda deu informação contraditória no telão, validando o gol, anulando e validando de novo.
Gol nas costas de Fagner, registre-se, depois de ele mesmo perder a bola no meio de campo.
E lá se foi o time em busca da reação, quase empatando com Geovani em bola que bateu na trave, prontamente respondida por Erick Farias para sensacional defesa de Hugo Souza.
Diga-se que o jogo era surpreendentemente bom, que do 1 a 0 em diante os gaúchos só tiveram mais uma chance de gol, salva por Hugo, o lateral-esquerdo, e o Corinthians teve pelo menos três oportunidades em belas jogadas de seu ataque.
Até que, aos 46 minutos, o goleiro Gabriel errou a saída de bola, foi driblado por Wesley fora da área e o derrubou em lance de clara chance de gol e acabou expulso.
O goleiro reserva Mateus Klaus entrou no lugar de Carille
Ramón Díaz voltou com Pedro Henrique no lugar de Raniele e Jair Ventura com Rodrigo Sam no de Lucas Barbosa.
Logo aos 3 minutos, Fagner cruzou e Pedro Henrique empatou de cabeça: 1 a 1.
Era justo, mas era pouco.
Aos 11, Ruschel fez falta em Fagner e também foi expulso, com o segundo amarelo.
O Juventude ficou com nove jogadores contra 11 corintianos.
Se o Corinthians já havia feito bom primeiro tempo com 11 x 11, agora a questão era saber se teria calma suficiente para virar o placar com a vantagem de dois homens.
O segundo tempo já ia para a metade e Pedro Raul substituiu Hugo.
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OLHAR APURADO
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Quero receberAlex Santana se machucou e Bidon o substituiu quando o jogo já estava com meia-hora. E o Corinthians não levava maior perigo, como se acreditasse que o gol sairia naturalmente.
O Juventude fazia o que podia, podia pouco e fazia muito.
Como o Grêmio vencia o Athletico, o Corinthians voltava à zona do rebaixamento e era ultrapassado também pelo Fluminense que vencia o Bahia. Caía para o 18º lugar, o antepenúltimo!
Giovane saiu e Biro entrou.
O bom jogo mostrado pelo Alvinegro no primeiro tempo desaparecia no segundo, com, repita-se, dois jogadores a mais.
Quase 44 mil torcedores sofriam em Itaquera quando o jogo chegou no 45º e anunciou-se os oito minutos de acréscimos.
Aos 47, Igor Coronado colocou a bola na trave e o desespero aumentou.
O Corinthians empatava pela oitava vez, melhor modo de ser rebaixado com dignidade.
É ironia, OK?
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