Injustiça e imoralidade em Brasília
Bernard, o da alegria nas pernas, estreou bem no Galo apesar do frustrante 1 a 1 com o Juventude, no Mané Garrincha, em Brasília.
Além de ser imoral pelo local, foi injusto como futebol.
Imoral porque quem enfrentar o Juventude em Caxias do Sul enfrentará mais dificuldade que o Galo.
Imoral porque enterra o argumento dos clubes gaúchos que pediram isonomia no campeonato por causa da tragédia das enchentes.
O dinheiro para levar o jogo para o Distrito Federal falou mais alto. Lastimável!
No campo o empate significou das maiores injustiças deste Brasileirão.
Embora o 1 a 0 tenha nascido de verdadeiro gol contra do goleiro Mateus Claus, atribuído a Júnior Alonso, aos 17 minutos, depois dele o Galo mandou duas bolas nas traves, ambas em situação de impedimento, mas que dão a medida do domínio mineiro.
Como futebol é futebol, aos 42, num raro contra-ataque, os gaúchos empataram com Jean Carlos.
O segundo tempo foi todo do Atlético que chegou a fazer um golaço por cobertura de Hulk, aos 17, mas anulado por falta de Alan Franco em Rodrigo Sam.
Ansioso, o Galo criou mais um sem-número de chances para vencer e não conseguiu.
Em Caxias teria sido até bom resultado, em Brasília com torcida de apenas 9.788 mas quase toda a favor, não foi.
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