Palmeiras goleia sem dó e minimiza caso Dudu
O Palmeiras pisou no Terreirão do Galo com senso de urgência.
Era jogo de seis pontos e daqueles que, se vencidos, mostram quem é quem no campeonato e impõem respeito, ainda mais diante do Atlético, último invicto do Brasileirão.
E o alviverde se impôs desde o minuto inicial, empurrando o Galo para trás e jogando muito melhor.
De tanto rondar o gol, e depois de ter levado apenas um susto, aos 24 minutos Aníbal Moreno bateu seco dentro da área para abrir o marcador.
A vantagem fez com que o time buscasse o segundo gol até que, aos 30, depois de ter sofrido falta marcada pelo árbitro, Hulk disse qualquer coisa a ele, recebeu cartão amarelo, seguiu reclamando, encostou o rosto no apitador, levou o vermelho e cutucou a face do juiz.
Absolutamente incompreensível, talvez motivado pela impotência mineira diante da superioridade paulista.
Curiosamente, o Galo até se organizou melhor com dez, mas abriu espaços que Estêvão soube aproveitar ao dar de bandeja o 2 a 0 para Rony desperdiçar miseravelmente.
Logo depois, o mesmo Rony acertou cabeçada certeira e Matheus Mendes fez enorme defesa.
Uma vitória categórica era tudo de que o Palmeiras precisava para abafar o zum-zum-um em torno do caso Dudu. E fazia por merecê-la.
Quanto a Hulk, talvez seja necessário um balde de chá de maracugina para acalmá-lo.
O segundo tempo começou com o menino Cadu invadindo a área e tirando lasca da trave.
A resposta veio em seguida com Estêvão, para nova boa defesa de MM.
Aos 12 minutos, Saravia fez pênalti em Zé Rafael e Piquerez, aparentemente provocado por Gustavo Scarpa antes da cobrança, fez 2 a 0 sem perdão.
Dois minutos depois, de esquerda, da entrada da área, o menino Estêvão marcou um golaço, depois de avançar pela direita com a leveza e sem-cerimônia que o caracteriza: 3 a 0.
Ao comemorar, ele fez sinal de silêncio para a torcida que reagiu furiosa e jogou objetos nos reservas alviverdes.
Nada indicava que o Palmeiras tiraria o pé diante da possibilidade de aplicar uma goleada em seu primeiro jogo no novo estádio atleticano.
Por um triz Piquerez não fez o 4 a 0 em cavadinha depois de passe de Rony.
O uruguaio e Estêvão saíram e Mayke e Vanderlan entraram no momento em que o Galo abriu a caixa de ferramentas, como se o clima da arquibancada contaminasse o gramado.
Vanderlan, Rony, a cada descida o Palmeiras ameaçava o quarto gol e encontrava o goleiro MM com ótimas defesas.
Gabriel Menino, Flaco López e Fabinho dentro, Rony, Lázaro, machucado, e Moreno fora, aos 35.
Nos acréscimos, Flaco López estabeleceu a goleada ao receber de Vanderlan com açúcar e afeto.
O Palmeiras assume o quinto lugar, apenas dois pontos atrás do líder Botafogo, e pisca luz pedindo passagem.
Nem o caso Dudu (AQUI) será capaz de atrapalhar?
A entrevista de Abel Ferreira promete.
Ao fim do jogo, Paulinho partiu para cima de Marcos Rocha e também foi expulso ao reclamar de cotovelada. Nervos à flor da pele e mais um suspenso para pegar o Vitória.
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