Dá para ganhar da Argentina?

Alisson, Emerson Royal, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Carlos Augusto; André, Bruno Guimarães; Raphinha, Rodrygo, Gabriel Jesus e Gabriel Martinelli, eis a escalação da Seleção Brasileira para enfrentar os campeões mundiais da Argentina, nesta terça-feira, no Maracanã.
Trata-se de bom time, ninguém há de negar.
Trata-se de excelente time?
Não, não é.
Emerson Royal é lateral-direito de muita deficiência defensiva e Carlos Augusto está longe de ser lateral-esquerdo de primeiro nível.
Além do mais, Raphinha prima pela irregularidade e Gabriel Jesus está distante de jogar na Seleção como fez quando vestiu a camisa pela primeira vez — e como sempre jogou nos clubes que defendeu.
Os demais têm excelência, embora nenhum deles seja da primeira prateleira do futebol mundial, talvez com exceção de Alisson e Rodrygo.
Verdade que em circunstâncias normais teríamos Ederson, Casemiro e Vinícius Júnior no time, o que se não faria diferença no gol, mudaria substancialmente a produção do meio de campo e do ataque.
Danilo, convenhamos, que também é desfalque, é melhor que Royal, mas nem por isso se compara a outros que já ocuparam o lugar na Seleção.
E Neymar. Mas esse, em circunstâncias normais, para manter o raciocínio, vive mais fora do que dentro e quando está dentro parece estar fora, ou joga mais para ele que para o time.
Dá para vencer Lionel Messi&cia?
Sempre dá, porque estamos tratando de futebol.
Inegável, porém, que a Argentina é muito, mas muito favorita.
Lionel Scaloni tem um time na mão e de moral alto, apesar da derrota para o Uruguai.
Fernando Diniz ainda tateia com o dele que vem de três maus resultados.
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