Derrota na estreia já complica Itália em luta por vaga direta na Copa-2026

Como apenas o primeiro colocado da chave conquista a vaga direta, a possibilidade da a Azzurra avançar na liderança passa por torcer contra os noruegueses e ainda descontar o saldo de gols: no momento, os nórdicos têm 12, e os italianos, -3.

Diante da fragilidade dos rivais, a tendência é que Itália e Noruega não deixem pontos pelo caminho e cheguem à última rodada, em 16 de novembro, disputando o primeiro lugar.

Caso a projeção se confirme, os italianos teriam de construir uma campanha repleta de goleadas e ainda vencer os rivais no último duelo.

Repescagem e drama

Se não conseguir uma vaga direta, a seleção tetracampeã tem presença praticamente garantida na repescagem, mesmo que termine em último lugar no grupo.

Nesta fase, haverá quatro vagas em disputa, entre 16 seleções: serão 12 segundas colocadas em seus grupos e as quatro melhores classificadas no ranking da Liga das Nações que não forem primeiras ou segundas nos grupos da primeira fase.

Como a Itália é a quinta no ranking, ela só não disputará a repescagem se Espanha, Alemanha, Portugal e França não ficarem nas primeiras posições de suas chaves — uma combinação para lá de improvável.

Ainda assim, participar da repescagem não é uma boa notícia para os italianos. Afinal, nas duas últimas Copas do Mundo, a equipe disputou a vaga nesta fase e perdeu.

Em 2018, foi segunda colocada no grupo da Espanha e caiu na repescagem diante da Suécia. Em 2022, ficou atrás da Suíça na fase inicial e perdeu para a Macedônia do Norte na semifinal da repescagem.

A última participação italiana em uma Copa do Mundo é, portanto, no Brasil em 2014, quando caiu na fase de grupos, em uma chave com Uruguai, Costa Rica e Inglaterra. Em 2010, quatro anos depois de ser campeã, a Azzurra já havia decepcionado, eliminada em uma chave com Paraguai, Eslováquia e Nova Zelândia.