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O que esperar da seleção brasileira nos duelos contra Venezuela e Uruguai

A seleção brasileira fará, nos dias 14 e 19 de novembro, as duas últimas partidas de 2024. Os duelos contra Venezuela e Uruguai, pelas Eliminatórias da Copa, podem consolidar o caminho da equipe de Dorival Jr. rumo ao Mundial de 2026.

Mas, afinal, o que dá para esperar do time nessas partidas que fecham um ano tão turbulento?

Esquema mantido

As vitórias contra Chile e Peru mostraram um caminho para Dorival Jr. e a comissão técnica. A tendência é que o treinador mantenha o esquema tático, com Bruno Guimarães na posição de volante e Raphinha como meia. A principal dúvida é no segundo homem do meio-campo.

Gerson em ação durante Brasil x Peru, partida das Eliminatórias
Gerson em ação durante Brasil x Peru, partida das Eliminatórias Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF

A hora de Gerson?

O meio-campista do Flamengo aparece como favorito à vaga de segundo volante. Ele começou atrás de Lucas Paquetá na disputa durante a última Data Fifa, mas entrou bem contra o Chile e foi titular contra o Peru — jogou os 90 minutos e foi um dos destaques do time.

O bom desempenho no Flamengo, contrastando com atuações apagadas de Paquetá no West Ham (onde atua mais à frente no campo), também deve contar pontos para Gerson.

O 9 'verdadeiro' continua

Depois de testar mais de uma vez Rodrygo como "falso 9", Dorival Jr. encontrou em Igor Jesus uma solução para o setor. O jogador do Botafogo marcou na vitória contra o Chile e deu uma assistência na goleada sobre o Peru, ganhando força na disputa pela vaga.

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Com a ausência de outro centroavante na convocação, ele fica como única opção para Dorival manter o esquema tático. Endrick, sem muitas chances no Real Madrid, não foi chamado; outros centroavantes convocados por Dorival, como Richarlison e Evanílson, também não foram lembrados.

Luiz Henrique comemora gol marcado pelo Brasil contra o Peru pelas Eliminatórias
Luiz Henrique comemora gol marcado pelo Brasil contra o Peru pelas Eliminatórias Imagem: NELSON ALMEIDA/AFP

Luiz Henrique supera Estevão

Com a lesão de Rodrygo na vitória do Real Madrid sobre o Osasuna (4 a 0), Luiz Henrique é o primeiro da fila para a ponta-direita. As boas atuações contra Chile e Peru, além da ótima temporada no Botafogo, credenciam o ex-jogador do Bétis ao posto.

Os concorrentes imediatos são Savinho, do Manchester City, e Estevão, do Palmeiras. Ambos tiveram de lidar com lesões recentes e perderam sequência em seus clubes. Com isso, viram o botafoguense furar a fila.

Estabilidade na lateral

Depois de oito meses à frente da seleção, Dorival Jr. parece finalmente ter encontrado seus laterais. Pela primeira vez, o treinador chamou o mesmo quarteto para a posição: Danilo e Vanderson pela direita; Abner e Arana na esquerda.

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Pelo desempenho nos jogos contra Chile e Peru, Abner sai como favorito a jogar pela esquerda — mesmo com a reserva em três dos últimos quatro jogos do Lyon. Na direita, Vanderson aproveitou bem a chance contra o Peru e pode desbancar Danilo, o preferido de Dorival até agora.

Vini Júnior celebra gol em vitória do Real sobre o Osasuna
Vini Júnior celebra gol em vitória do Real sobre o Osasuna Imagem: Diego Souto/Getty Images

Vini volta após show e decepção

Cortado dos jogos contra Chile e Peru por causa de uma lesão cervical, Vini Jr. está de volta, depois de um mês de altos e baixos. Desde aquela Data Fifa, o jogador do Real Madrid marcou 7 gols, sendo três contra o Borussia Dortmund pela Champions League e outros três diante do Osasuna, no sábado (9), pelo Espanhol.

Foi depois da Data Fifa de outubro, também, que o brasileiro viu desmoronar seu sonho de ganhar a Bola de Ouro, sendo derrotado pelo volante Rodri, do Manchester City. A grande pergunta é: como Vini chegará à seleção?

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