O PSG do Luís Enrique é simplesmente espetacular

Para começar, foi um jogaço de bola, com duas escolas e modelos de futebol diferentes, mas muito competitivas.

O PSG tem um toque de bola brilhante, envolvente, mas o mais importante é o comprometimento dessa equipe que, mesmo com enorme talento, joga de forma coletiva.

Esse é o futebol atual. Ninguém mais joga para um único jogador. Até os melhores do momento se dedicam em campo para o jogo conjunto.

Luís Enrique tem nas mãos diversos talentos individuais, jogadores que, em anos atrás, teriam companheiros em campo correndo para que ele só pegasse na bola para decidir. Mas esse tipo de futebol faz parte do passado, é arcaico.

Tanto que a primeira coisa que o treinador fez foi começar a tirar esse tipo de jogador, mesmo com enorme talento.

Assim se formou esse PSG que dá gosto de ver jogar.

Désiré Doué abriu o placar com um belo gol da entrada da área, mas foi com dois jogadores a menos que o PSG matou o jogo.

Dembélé, que havia entrado, puxou o contra-ataque e deu uma pancada no travessão.

Na continuidade da jogada, a bola acabou caindo nos pés do excelente Hakimi, que, no meio de três adversários, fez a jogada da partida e tocou para o camisa 10 Dembélé, aí sim, acabar com o jogo.

A maioria dos times do mundo, ganhando por 1 a 0 e com dois jogadores a menos, tentaria fazer o tempo passar, sem nem pensar em atacar. Mas o PSG não.

Se defendeu, mas jamais tirou da mente a possibilidade de pegar o Bayern de surpresa e dar o golpe final. E deu.

Uma classificação maiúscula de um grande time, aquele que joga o melhor futebol do mundo.