São Paulo vence a primeira no Brasileiro, e Zubeldía fica mais aliviado
São Paulo começou o clássico San-São voando. O time de Luís Zubeldía não deixou o time da Vila nem respirar, tamanha foi a intensidade do primeiro tempo.
O Tricolor apresentou um ataque com muito mais mobilidade jogando sem um centroavante fixo para brigar com os zagueiros, como é o Calleri, que rompeu o ligamento cruzado e será operado.
Sem o argentino, André Silva, Ferreirinha e o garoto bom de bola Lucas Ferreira se movimentam muito, deixando Gil e Zé Ivaldo sem referência de marcação e perdidos em campo.
O cara do momento no Tricolor se chama Ferreirinha, que está numa forma incrível. Para quem tem dúvidas do que é um jogador 100% em forma, é só olhar o Ferreirinha jogando que irá entender a diferença.
Volta para marcar, para receber a bola e iniciar as jogadas de ataque, mas também acompanha a continuidade da jogada, como foi no seu 5º gol nos últimos quatro jogos.
Esse é um jogador que cresceu muito em 2025, quando deixou de ser só um ponta driblador para ser um atacante de movimentação que aparece por todos os espaços do ataque.
André Silva também entrou muito bem no time e tem seu estilo de centroavante, que casa perfeitamente com o do Ferreirinha, tanto que deu o passe para o primeiro gol — aberto pela esquerda — e fez seu gol como centroavante.
O garoto Matheus Alves, que é um 10 rápido e de muita criatividade, foi quem deu a assistência para o André Silva e também fez ótimo primeiro tempo.
Deu para perceber que quase não citei o Santos do César Sampaio porque realmente não estava conseguindo entrar no jogo — até que saiu um pênalti por acaso que o Tiquinho Soares bateu e marcou.
Um dos problemas do São Paulo tem sido esse: domina o adversário, cria chances de gol, consegue marcar até mais de um, mas não consegue aproveitar a superioridade e matar o jogo.
Essa dificuldade levou o time do Santos a se empolgar e voltar bem mais esperto no começo do segundo tempo, muito mais agressivo, principalmente na saída de bola defensiva do Tricolor.
O jogo ficou mais equilibrado no início do segundo tempo, mas com o passar do tempo o Tricolor caiu bastante.
Falando do time do Santos, gostei muito do meia argentino Rollheiser, jogando ali na posição de meia criativo, sendo uma referência técnica da equipe.
O César Sampaio conseguiu fazer um time mais competitivo do que vinha sendo nos jogos fora de casa, fazendo um segundo tempo muito bom e, na maior parte do tempo, melhor do que o São Paulo — e só não empatou porque o goleiro Rafael fez uma defesa gigante nos acréscimos.
Mas mesmo assim, o Peixe continua sem vencer longe da Vila nesse campeonato.
O Santos continua com 4 pontos, todos feitos em casa: no empate por 2 x 2 com o Bahia e na vitória sobre o Atlético-MG por 2 x 0.
Se entrar no efeito sanfona, fará um campeonato muito complicado, porque se o Vitória ou o Bahia vencerem, o Santos entra na zona de rebaixamento.
Já o Tricolor vence a primeira depois de quatro empates e chega aos 7 pontos, o que dá uma bela aliviada para o Zubeldía.
Foi um jogo muito bom e competitivo.
Opinião
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