Abel Ferreira se supera, remonta Palmeiras e faz time muito competitivo
Já temos um líder fortíssimo no Campeonato Brasileiro. Alguma novidade? Não. É o Palmeiras do Abel Ferreira, que tem uma competitividade impressionante.
Já fez nove pontos fora de casa contra adversários difíceis, principalmente o Internacional no Beira-Rio, no meio de semana, e nesta rodada, no Castelão, contra o Fortaleza.
Claro que o Abel e o Palmeiras queriam ser tetracampeões paulistas, mas o mais importante era dar ritmo ao elenco e encontrar um time titular para os torneios mais difíceis do ano (Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil e Super Mundial) — e encontrou.
Um ataque diferente, com Estevão, Vitor Roque, que ainda não marcou, mas está jogando bem e Facundo Torres. Só que Abel pode contar também com Flaco López, que é um centroavante forte no jogo aéreo, que bate muito bem na bola e decide jogo.
O Fortaleza bem que lutou até o final, conseguindo entrar de vez no jogo com o gol de cabeça de Deyverson.
E no último lance, com aquele pênalti, tudo poderia ter mudado. Mas não é simples bater um pênalti naquelas circunstâncias.
O Lucero tinha entrado no segundo tempo, perdendo por 2 x 1, e o goleiro não tem nada a perder. Se ele fizesse o gol, o Fortaleza empataria o jogo, mas se o goleiro pegasse, o Palmeiras venceria — está aí a diferença da pressão.
O goleiro, nessa situação, está super inteiro, porque pode virar o herói do jogo, como o Weverton virou, mas nunca o vilão.
Agora, o Lucero jamais seria o herói, porque o gol só empataria o jogo, mas se perdesse, viraria o vilão — como virou.
Existem alguns momentos numa partida de futebol em que o lado psicológico conta muito mais que a técnica, e esse era um deles.
O Palmeiras está fazendo um incrível início de Campeonato Brasileiro, principalmente pelos jogos fora de casa.
Opinião
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