Estreia vergonhosa da seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano

Não tem como ficar quieto e fingir que está tudo bem no futebol brasileiro de seleções.
Na estreia do Sul-Americano, na Venezuela, a seleção brasileira, dirigida por Ramon Menezes, foi amassada, destruída e atropelada vergonhosamente pela Argentina.
Em 11 minutos do primeiro tempo, o placar já estava 3 x 0, fora o baile.
Esse jogo não teve equilíbrio em nenhum momento; foi um domínio total dos argentinos.
Um time desorganizado taticamente, muito aquém tecnicamente, que não teve forças para bater de frente com os hermanos.
Quem assistiu a esse massacre não teve como não comparar com os 7 x 1 na Copa de 2014 para a Alemanha.
O time de Ramon Menezes demonstrou uma apatia inexplicável no maior clássico da América do Sul, contra o maior rival.
Só por ser a Argentina, a motivação deveria estar a mil, mas o que eu vi foi uma aceitação da superioridade de um time muito bem treinado por Diego Placente.
Além de esbanjar técnica, os argentinos demonstraram dedicação e seriedade durante todo o jogo. Mesmo vencendo por 6 x 0, continuaram brigando por todas as bolas, dividindo com força, mas sem apelar em nenhum momento.
Enquanto isso, a nossa seleção não demonstrou indignação em momento algum.
Parecia futebol de rua na minha infância quando gritavam: "Vira 3 e acaba 6".
Foi o maior vexame da história da seleção Sub-20 brasileira, e eu não entendo de forma alguma como Ramon Menezes continua sendo o treinador após vários episódios vergonhosos com ele no comando.
Fomos eliminados do último Mundial Sub-20 pela seleção de Israel, e, quando ele treinou a seleção principal, só acumulamos vexames. Mesmo assim, ele continua trabalhando para a CBF.
Essa seleção não demonstrou absolutamente nada do que se espera de uma equipe brasileira.
Raça, motivação, entrega, técnica, tática... não houve nada.
O massacre começou assim:
Subiabre marcou aos 6 minutos, o craque Echeverri ampliou aos 8, e Serrote marcou aos 11, ainda no primeiro tempo.
Sem qualquer sinal de reação do Brasil, a Argentina seguiu com o baile no segundo tempo: um gol contra de Igor Serrote aos 52 minutos, outro de Echeverri aos 54, e, para finalizar, Hidalgo marcou aos 78.
Foi revoltante assistir a uma goleada desse tipo, principalmente sem nenhum espírito de luta por parte do Brasil.
Agora, no domingo, o Brasil volta a jogar, desta vez contra a Bolívia, e, daqui para frente, precisa vencer todas as partidas.
Apesar de se classificarem três seleções, não podemos correr o risco de depender do saldo de gols, já que, após apenas um jogo, estamos com -6 de saldo.
O futebol brasileiro de seleções está passando vergonha o tempo todo, seja ele profissional ou Sub-20.
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