Jair enaltece vitória contra Palmeiras 'mais rico' e rejeita pedir reforços
O técnico santista Jair Ventura não poupou elogios a sua equipe mesmo após a eliminação para o rival Palmeiras nesta terça-feira (27), no estádio do Pacaembu, pela semifinal do Campeonato Paulista.
Durante toda a entrevista coletiva, Ventura citou por diversas vezes que o Santos superou a principal diferença entre os rivais: o orçamento. A equipe perdeu por 5 a 3 nos pênaltis depois de vencer por 2 a 1 no tempo normal.
“Vencemos a equipe com o maior orçamento do Brasil jogando em casa, com a sua torcida. Construímos dois gols contra a melhor defesa da competição. Fazendo uma projeção para o ano, vamos encarar uma série de equipes, o Santos demonstrou que pode ser competitivo”, disse o treinador.
O técnico santista acredita que o Santos foi superior até mesmo na primeira partida, vencida por 1 a 0 pelo rival, no último sábado.
“Fico muito triste pela eliminação, principalmente pelo que apresentamos nos dois jogos. Fomos melhores no outro jogo, mas o Jaílson fez milagres. Era para termos vencido os dois jogos, mas não conseguimos. Saímos fortalecidos”, afirmou.
Para a temporada, o Santos não fez grandes investimentos. A principal aposta foi o retorno de Gabriel Barbosa, emprestado pela Inter de Milão. Além dele, o clube contratou o lateral esquerdo Dodô e o atacante Eduardo Sasha, ambos também por empréstimo.
O Palmeiras, por sua vez, não mediu esforços para as contratações do meia Lucas Lima, em fim de contrato com o Santos. Além disso, comprou o lateral esquerdo Diogo Barbosa, do Cruzeiro, pagou a multa para trazer o goleiro Weverton, do Atlético-PR, além de premiações para as contratações do zagueiro Emerson Santos, do Botafogo, e do meia Gustavo Scarpa.
Nos últimos anos, o clube se notabilizou por grandes investimentos e a contratação de uma série de jogadores. Só em 2017, pagou para contar com Borja, Guerra, Hyoran, Fabiano, Raphael Veiga, Keno, Deyverson, Bruno Henrique, Luan e Juninho.
Jair já externou publicamente a necessidade de contratações de um camisa 9 e de um meia para ajudar na articulação de jogadas do Santos, mas afirmou que não fará exigências por contratações. O treinador explicou que utilizou 31 jogadores ao longo de 18 partidas pelo Santos.
“Vou me arrumar como me arrumei no Paulistão. Uso a base, inscrição da Libertadores não dá mais. Vamos usar os meninos, criar alternativas, usar novas formações. Vou trabalhar com o que tem. Não sou de "mimimi". Torcida quer vitória, não quer saber se não tenho peça. Vou trabalhar com esse elenco por todas as vitórias possíveis”, explicou.
A equipe, agora, tem mais uma difícil missão. No próximo dia 5, encara o Estudiantes-ARG, fora de casa, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América. Se perder, o clube pode se complicar na busca pela classificação.
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