Por equilíbrio, Jair usa seleção e segundo tempo do clássico como exemplos
O Santos repetiu neste sábado (24), contra o Palmeiras, no Pacaembu, algo que vem acontecendo com certa frequência ao longo da temporada 2018: dois tempos completamente distintos. Na derrota por 1 a 0 para o time alviverde na primeira partida da semifinal do Paulistão, a equipe de Jair Ventura foi mal na primeira etapa, mas voltou com outra postura depois do intervalo e pressionou o Palmeiras no segundo tempo – só não conseguiu o empate devido à brilhante atuação de Jaílson.
Em entrevista coletiva após o clássico, o treinador santista discorreu sobre a busca de um equilíbrio para a equipe e usou como exemplo até a seleção brasileira de Tite, que na última sexta-feira (23), em amistoso contra a Rússia, venceu por 3 a 0 depois de jogar mal o primeiro tempo e voltar com outra postura depois do intervalo – os três gols saíram na etapa final.
De fato, o clássico deste sábado (24) apresentou semelhanças com o jogo da seleção neste quesito. A diferença é que o Santos não conseguiu chegar ao gol por causa de Jaílson, que fez pelo menos quatro grandes defesas ao longo da partida e foi citado por Jair Ventura como "o camisa 10" do time do Palmeiras.
"Vocês assistiram ao jogo da seleção? É difícil você fazer grandes jogos 90 minutos. A gente tenta, mas tem um adversário que quer jogar também. Cobramos muito a equipe do Tite pelo primeiro tempo. Não é combinado: 'vamos fazer um primeiro tempo ruim, e melhor no segundo'. Temos que buscar um equilíbrio, porém temos do outro lado uma equipe qualificada. Mas não adianta fazer um segundo tempo como fizemos e não botar a bola para dentro", disse.
Agora com a torcida contra no jogo de volta, marcado para terça-feira (27), de novo no Pacaembu, Jair Ventura espera que o time saiba aproveitar as oportunidades criadas para reverter o resultado adverso e chegar à final. Vale lembrar que, para se classificar, o Santos precisa de uma vitória por dois gols de diferença. Caso o triunfo seja por um gol, a decisão irá para os pênaltis.
"Não vai ser a torcida que vai assustar a gente. Temos que ter tranquilidade, equilíbrio e saber jogar com essa situação. Na verdade, a gente tem que traduzir as oportunidades em gol. A torcida não quer saber se a gente criou. Ela quer ganhar”, completou o treinador, que comanda treino às 10h deste domingo (25).
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