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Ponte tem tabu favorável no Allianz, mas usa PSG para seguir com cautela

Do UOL, em São Paulo (SP)

17/04/2017 04h00

Evidentemente, a Ponte Preta desembarcará no próximo sábado, no Allianz Parque, para enfrentar o Palmeiras, como a favorita para obter a primeira vaga na decisão do Campeonato Paulista. Fora a vantagem adquirida pelo resultado de 3 a 0 no Moisés Lucarelli, a equipe de Gilson Kleina ainda carrega um tabu favorável: jamais perdeu na nova arena palestrina.

A vitória por 3 a 0 do último domingo permite ao time campineiro perder por até dois gols de desvantagem para avançar à final do Estadual. Somente com uma goleada por quatro gols de diferença garante o Palmeiras diretamente para a última fase do Paulistão. A situação favorável ainda acaba reforçada pelo retrospecto no Allianz.

Em quatro partidas no remodelado estádio palmeirense, o time de Campinas soma duas vitórias e dois empates. Neste ano, em amistoso disputado antes do início do Paulista, o clube alvinegro arrancou um empate por 1 a 1. Já em 2016, o Palmeiras campeão brasileiro parou na Ponte: 2 a 2.

Os melhores resultados ponte-pretanos vieram nos dois primeiros compromissos no Allianz Parque. Duas vitórias por 1 a 0 (Brasileiro-2015 e Paulista-2015); pela competição nacional, Fernando Bob, titular no 3 a 0 deste último domingo, anotou o gol da vitória.

Mesmo diante de todo este cenário favorável, no entanto, a Ponte Preta expõe um discurso de favoritismo. Para alertar o elenco contra qualquer tipo de empáfia, Gilson Kleina se apega a um exemplo de virada recente, ocorrido a quilômetros de distância e Campinas.

“Você sabe como é o futebol, não se pode comemorar antes da hora. A pressão vai ser contrária, e o Palmeiras vai vir para cima da gente. Cito como exemplo o que aconteceu com o Paris Saint-Germain diante do Barcelona, na Liga dos Campeões”, relembrou.

O jogo em questão marcou a maior virada na história de um confronto na Champions League. Depois de perder por 4 a 0 na França, o Barcelona reverteu o resultado com uma goleada por 6 a 1, comandada por Neymar, e avançou às quartas de final do principal torneio europeu.

A situação no Paulista em relação ao badalado torneio da Europa possui uma diferença fundamental. Não há a regra do gol qualificado fora de casa. Portanto, qualquer vitória palmeirense por três gols de diferença no Allianz Parque leva a decisão para os pênaltis.