Carille descreve vitória com "felicidade imensa" e vê família corintiana
Normalmente tranquilo, o treinador Fábio Carille não mudou sua linha depois da emocionante vitória do Corinthians sobre o Palmeiras na noite desta quarta-feira. Com um a menos por erro da arbitragem, os corintianos foram seguros na defesa e ganharam com gol de Jô no fim. Carille chamou de "felicidade imensa" pelo êxito no dérbi.
"Sinto uma felicidade imensa. Temos pouco tempo de trabalho, e os jogadores tendo um entendimento muito grande, se entregando. Olho no olho de todos, respeito do mais velho ao mais novo. O grupo fortalece. São 35, 40 jogadores, tenho de escalar 11. Tenho de ser verdadeiro com todos", comentou Carille.
Ele na sequência evitou comentários sobre Thiago Duarte Peixoto. “Vou falar muito pouco. As imagens estão aí, vocês da imprensa podem falar mais. Aconteceu erro mesmo e poderia prejudicar sim um clássico desse tamanho, mas meu time foi muito obediente, a entrega deles, determinação, envolvimento do banco. Estamos formando uma família a aos poucos vamos crescer”, definiu.
Carille concordou sobre a confiança adquirida pelo resultado. “Vencer é importante sempre, participar de um dérbi assim é privilégio, independentemente do resultado. Com uma vitória, fica marcante mesmo. Estamos muito felizes, o vestiário está muito feliz", descreveu.
“Da forma que foi, valoriza sim, não tem jeito. Valoriza muito. Saímos todos muito mais fortalecidos, com certeza. Minha briga agora é para manter. É normal ir para o outro jogo um pouquinho mais abaixo, amanhã minha briga é para que a gente vá a Mirassol e mantenha esse jogo intenso lá”, disse.
Veja o que mais declarou o treinador
Preparação do grupo
Começam o jogo e você vê que as coisas estão andando bem. Preparo todos. Aconteceu com Moisés em Poços, aconteceu com Marlone (fora de última hora) e o Jabá estava treinado para fazer a função. Quero intensidade. Jogo a jogo, talvez sábado a gente começa a pensar em peças para estar intenso em Mirassol. Minha felicidade e de todos é muito grande aqui.
Kazim sacado no fim
Kazim estava fazendo excelente partida, prendendo a bola na frente, o que era necessário com um a menos. A ideia era só marcar naquele momento, mas fomos premiados pela marcação e entrega dos jogadores.
Estratégia no vestiário
Pedi para respirar, estávamos nervosos no intervalo, calma, não tinha o que fazer, perder mais um jogador. Foram as primeiras palavras, depois organizar o Rodriguinho com Maycon. Quis ver o que o Palmeiras ia fazer, e não precisamos mudar. Marcamos muito pela qualidade. As substituições que fiz foram por cansaço.
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