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Bom em jogo grande e reforços devendo: O que Palmeiras leva de bom e ruim

Danilo Verpa/Folhapress
Imagem: Danilo Verpa/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

25/04/2016 06h01

O Palmeiras tem lições para tirar das eliminações precoces do Campeonato Paulista e da Copa Libertadores. Nos primeiros quatro meses do ano cheio de expectativas, o clube demitiu Marcelo Oliveira e viu muitos dos reforços ainda não engrenar. Mas nem tudo é só negativo. O time de Cuca também pode tomar exemplos positivos dos últimos jogos e para entrar no Brasileirão fortalecido.

O time alviverde só joga no terceiro fim de semana de maio, na estreia do Nacional, contra o Atlético-PR, dentro de casa. E Cuca pode analisar bem alguns feitos do clube nesses primeiros quatro meses (ouça também a análise de PVC e Carsughi sobre o Palmeiras no Tabelinha. Clique aqui).

PARA COMEMORAR

Clima esquenta entre jogadores de Palmeiras e Rosario Central pela Libertadores - Enrique Marcarian/Reuters - Enrique Marcarian/Reuters
Imagem: Enrique Marcarian/Reuters

Superação
O Palmeiras mostrou poder de reação e crescimento em momentos chaves. Depois de apresentar um péssimo primeiro tempo, o time reagiu, dominou a etapa final e conseguiu o empate com dois gols após os 40 minutos do 2º tempo. Neste ano, buscou o empate por 3 a 3, com um a menos, com o Rosário Central fora de casa e ainda conseguiu a concretizar goleada por 4 a 0 em cima do River Plate (URU) dentro de casa. Não à toa, que Alecsandro deixou o gramado da Vila dizendo que o time cai e sairá fortalecido.

03.abril.2016 - Dudu comemora gol da vitória do Palmeiras em clássico contra o Corinthians no Pacaembu - Robson Ventura/Folhapress - Robson Ventura/Folhapress
Imagem: Robson Ventura/Folhapress

Bom desempenho em jogo grande
O empate com o Santos fez o Palmeiras manter a invencibilidade em clássicos nesta temporada. Depois de anos de pavor quando os adversários eram Corinthians, São Paulo e Santos, o palmeirense pode se preparar para um clássico com mais confiança. Em 2016, foram vitórias contra os corintianos e são-paulinos e dois empates com santistas.

Cleiton Xavier em ação no treino do Palmeiras na Academia de Futebol - Cesar Greco/Ag Palmeiras - Cesar Greco/Ag Palmeiras
Imagem: Cesar Greco/Ag Palmeiras

Cleiton Xavier
Grande esperança de ser o meia-armador ideal para o Palmeiras, Cleiton Xavier está voltando aos poucos. E já tem mostrado qualidade. Contra o River Plate, celebrou o que chamou de “estreia” e mudou o ritmo da equipe. Desta vez, jogou por 30 minutos contra o Santos, alterou a qualidade de troca de bolas no seu setor e ainda deu uma assistência para Rafael Marques.

PARA LAMENTAR

Laterais
O Palmeiras ainda não encontrou uma solução ideal para o setor. Marcelo Oliveira e Cuca já fizeram testes e não conseguem encontrar um nome que ofereça estabilidade. Lucas, um dos melhores de 2015, entrou em declínio e está no banco de reservas. Jean virou a solução de improviso para o setor, especialmente com o empréstimo de Lucas Taylor e a inconstância de João Pedro. Pela esquerda, Zé Roberto perdeu espaço para Egídio, mas nenhum dos dois convencem a torcida. Victor Luís é opção que veio da prata-da-casa, mas não ganha uma chance.

Erik em ação em treino do Palmeiras na Academia de Futebol - Cesar Greco/Ag Palmeiras - Cesar Greco/Ag Palmeiras
Imagem: Cesar Greco/Ag Palmeiras

Time Jovem
Como o próprio treinador afirmou, o Palmeiras tem uma base de jogadores muito jovens, que sentem em alguns momentos. A ideia do comandante é que a derrota para o Santos sirva de aprendizado para que eles cresçam nas adversidades. Cuca citou Mateus Salles, Gabriel Jesus, Gabriel, Thiago Martins e Roger Guedes como exemplos de garotos na média dos 20 anos que precisam ficar mais calejados no decorrer da temporada.

Contratação cara não emplacou
O Palmeiras tem um grande elenco, foi destaque nas últimas janelas de transferência e isso virou um problema. Cuca pediu reforços, mas anunciou que o Palmeiras passará por uma reformulação para diminuir o número de jogadores. Entre eles, fica uma grande incógnita. Erik (foto) custou R$ 13 milhões aos cofres alviverdes e não teve uma sequência de jogo. Foi cortado de quatro jogos da Libertadores, jogou 389 minutos na temporada e mais perdeu do que ganhou: quatro vitórias, três empates e cinco derrotas, com nenhum gol marcado. O que aconteceu com a jovem aposta do Goiás?