O treinamento programado para esta segunda-feira no Paraná Clube não aconteceu. Em protesto por atrasos de salários, jogadores e a comissão técnica decidiram não realizar o treino, que deveria começar às 16h.
O pretexto para o movimento seria o de manifestar solidariedade aos funcionários do clube, que não recebem desde janeiro, mas os jogadores também reclamam o pagamento de oito premiações, relativas ao Paranaense e à Copa do Brasil. Esta é a segunda paralisação ocorrida no clube, pelo mesmo motivo. No ano passado, os jogadores ameaçaram não entrar em campo, antes da última rodada da Série B.
A diretoria paranista não se pronunciou, mas o fato foi comentado pelo supervisor Beto Amorim. Em entrevista à Rádio Banda B, ele confirmou o atraso e disse que a situação dos funcionários causa desconforto nos jogadores.
"Os funcionários estão com o mês de janeiro pendente. Isso é ruim e precisa ser resolvido, pois eles estão sempre com o grupo de jogadores e isto causa um certo constrangimento", disse o dirigente.
Amorim confirmou também o atraso nos vencimentos dos jogadores, que não teriam recebido o mês de fevereiro, cujo depósito deveria ter sido feito no último dia 10. Segundo o supervisor, no entanto, não há risco de o time não entrar em campo, quarta-feira, diante do Sport pela Copa do Brasil.
"Foi definido com os funcionários e a comissão técnica que este jogo é muito importante para o clube e eles irão trabalhar normalmente na terça-feira e jogam na quarta. Mas é muito importante resolver este problema o mais rápido possível", comentou.
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