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Ricardo Oliveira entende vaias após empate: "temos de escutar a torcida"

Ricardo Oliveira, atacante do Atlético-MG, diz que jogadores precisam escutar a torcida - Bruno Cantini/Atlético-MG
Ricardo Oliveira, atacante do Atlético-MG, diz que jogadores precisam escutar a torcida Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

28/01/2018 19h20

A vitória parcial por 2 a 0 no primeiro tempo, sem muitos sustos na defesa, passou a sensação de que o Atlético-MG teria mais uma tarde tranquila no Independência. Porém, com um segundo tempo muito ruim, o Galo permitiu a reação do Patrocinense,  que conseguiu empatar a partida em 2 a 2.

Resultado que gerou indignação entre os mais de 20 mil presentes no estádio. Ainda com a bola rolando, parte da torcida pedia raça para o time todo. Assim que o juiz apitou o final da partida, muitos atleticanos vaiaram, claramente insatisfeitos com o resultado e, especialmente, com o futebol apresentado na segunda parte.

“Tudo amargo. Não é só um sabor amargo, um dia amargo para gente. Vacilamos muito no segundo tempo, não matamos o jogo. Temos que escutar o torcedor insatisfeito. É assim”, comentou o atacante Ricardo Oliveira, deixando claro que é preciso compreender a insatisfação dos torcedores neste momento.

E a reclamação da torcida vai além do resultado deste domingo. Foi a terceira vez em quatro rodadas neste Campeonato Mineiro que o Atlético deixou o campo sem vencer. Até o momento, a única vitória foi contra o Democrata-GV, por 3 a 0. Os demais resultados foram empates com Boa Esporte e Patrocinense, além da derrota para o Villa Nova.

Com apenas cinco pontos em 12 disputados, o Galo ocupa a quarta colocação. Mas como Demeocrata-GV e URT se enfrentam nesta segunda, o time comando por Oswaldo de Oliveira vai terminar a rodada na quinta colocação. Cinco pontos atrás dos líderes Cruzeiro e América-MG.

Na próxima rodada o Atlético enfrenta a URT, em Patos de Minas. Como a partida antecede o jogo contra o Atlético-AC, pela Copa do Brasil, o Galo pode manter a equipe reserva, assim como fez nos outros dois jogos fora de Belo Horizonte.