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Rafael Sóbis detona final com torcida única no Independência: "é piada"

Rafael Sóbis quer direitos iguais para as duas torcidas na final do Campeonato Mineiro - Washington Alves/LightPress/Cruzeiro
Rafael Sóbis quer direitos iguais para as duas torcidas na final do Campeonato Mineiro Imagem: Washington Alves/LightPress/Cruzeiro

Do UOL, em Belo Horizonte

27/04/2017 11h42

O primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro nem aconteceu ainda, está marcado para o domingo (30), às 16h, no Mineirão, mas a segunda partida da decisão já assunto nas entrevistas dos jogadores. Nessa quarta-feira, após a vitória do Atlético-MG sobre o Libertad, por 2 a 0, pela Copa Libertadores, o mandatário alvinegro confirmou o Independência com palco da segunda partida decisiva do Estadual. Portanto, jogo que pode ter apenas a presença de atleticanos, pois a Polícia Militar não aceita a realização de clássico com duas torcidas no Horto.

Entrevistado na manhã desta quinta-feira, na Toca da Raposa, o atacante Rafael Sóbis foi bem direto ao comentar o assunto. O jogador do Cruzeiro detonou a possibilidade de o segundo jogo da final não ter torcida do Cruzeiro, já que na primeira partida os atleticanos vão ficar com 10% da carga de ingressos.

“Estou sabendo que o jogo no Mineirão vai ter os 10% e o outro não? Depois que eu responder, queria que vocês me respondessem. É piada. Na verdade, é um tema que não cabe a nós, mas sabemos o mínimo porque vivemos isso. Teve também absolvição. Se o Cruzeiro quiser ser campeão vai ter que ganhar não só dentro de campo”, comentou o atacante celeste, lembrando também da redução de pena do atacante Fred, que pegou quatro jogos pela expulsão no clássico da primeira fase e estaria fora do primeiro jogo da final, mas teve pena reduzida para três partidas pelo Pleno do TJD-MG e vai poder jogar neste domingo.

Rafael Sóbis saiu em defesa da principal reclamação da torcida do Cruzeiro: direitos iguais. Se o Atlético vai ter 10% da carga de ingressos no Mineirão, o justo é o Cruzeiro ter também 10% dos bilhetes para o jogo no Independência. Algo que não pode acontecer por determinação da Polícia Militar. O atacante do Cruzeiro ressaltou também a importância de se jogar ao lado da própria torcida.

“É super importante. O clube que você tiver representando, se tiver uma pessoa lá, já vale muito para nós, porque estamos representando aquela pessoa no momento. Independentemente do rival, e independentemente de 10% ou não, que as coisas sejam igual. Só isso. Se for 100%, que seja 100% do outro. Ou então 50 a 50, mas que sejam iguais, não pode ter uma discrepância dentro de uma regra que eu pensava que era tão clara”.

Na tarde desta quinta-feira o Cruzeiro tem uma reunião marcada no Ministério Público de Minas Gerais. Os dirigentes cruzeirenses pedem que a decisão da PM, de fazer clássico com torcida única no Horto, seja revisto e alterado.