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Defesa faz história na Libertadores e é trunfo do Atlético-MG para decisões

O zagueiro Leonardo Silva e o goleiro Victor são os dois grandes nomes da defesa do Atlético-MG - Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro
O zagueiro Leonardo Silva e o goleiro Victor são os dois grandes nomes da defesa do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Clube Atlético Mineiro

Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

30/04/2016 06h00

Em oito dias o Atlético-MG faz três jogos decisivos, que podem determinar a sequência da equipe na temporada. As finais do Campeonato Mineiro, contra o América-MG, e o duelo com o Racing, pelas oitavas de final da Libertadores, podem até mudar o rumo atleticano em 2016. Para sair vitorioso e alcançar os objetivos traçados em janeiro, o Atlético conta com uma defesa que fez história no torneio continental.

Não sofrer gols nas próximas partidas é algo decisivo para que o Atlético seja campeão mineiro e avance na Libertadores. No Estadual, por exemplo, a equipe alvinegra joga por dois empates. E não sofrer gols tem se tornado uma marca da equipe dirigida pelo técnico Diego Aguirre. Na Libertadores o Atlético só teve a defesa vazada em dois dos sete jogos.

O empate com o Racing, inclusive, estabeleceu uma marca inédita na história do Atlético dentro do torneio continental. Pela primeira vez o clube brasileiro não sofreu gols atuando como visitante em jogo de mata-mata da Libertadores.

Certamente um avanço para o Atlético, que em 2015 terminou o Brasileirão como vice-campeão, mas entre as oito defesas mais vazadas da competição. Números que pesaram na disputa com o Corinthians pelo título nacional.

“Concordo que é um time que dá mais segurança, que não tem tanto jogo ofensivo, mas tem equilíbrio que faz que o Atlético não tome gol. Temos que ganhar, classificar, tentar fazer gols. É importante tudo isso”, comentou o técnico Diego Aguirre, o responsável por montar a defesa menos vazada do Atlético nas últimas quatro Libertadores.

Em comparação com as edições anteriores, o Atlético tem apresentado números defensivos melhores. Em 2013, ano da conquista continental, foram 10 gols sofridos nas primeiras sete partidas. Já nas temporadas seguintes, em 2014 e 2015, foram seis gols sofridos nas primeiras sete partidas em cada uma das edições.

Se contra o América dois empates bastam ao Atlético, contra o Racing é preciso a defesa ter ainda mais atenção. O único empate que não desclassifica a equipe brasileira é uma nova igualdade sem gols, que leva a decisão da vaga para a disputa de pênaltis.