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Como gramado ruim do Mineiro pode auxiliar Atlético-MG na Libertadores

Diego Aguirre, técnico do Atlético-MG - Bruno Cantini/Atlético MG/Divulgação
Diego Aguirre, técnico do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Atlético MG/Divulgação

Do UOL, em Belo Horizonte

18/04/2016 06h00

O Campeonato Mineiro pode ajudar o Atlético-MG na Copa Libertadores da América de uma forma bastante inusitada. Diego Aguirre sabe que será comum encontrar gramados ruins na competição continental e crê que o jogo disputado nesse domingo, no estádio Bernardo Rubinger Queiroz, servirá de lição.

O campo de Patos de Minas, onde o time empatou por 2 a 2 com o URT, é bastante irregular e repleto de buracos, o que fez com que a bola quicasse mais que o normal e evitasse o desenvolvimento da partida. Embora tenha se irritado com as condições do local, o uruguaio encontra um ponto positivo.

"Às vezes, temos que mudar o jeito de jogar. Nós, às vezes, usamos a bola longa como uma opção, uma variante. A verdade é que não nos sentimos como time por causa do campo. Estava difícil. Temos que nos preparar para o que vai acontecer na Libertadores. Vamos jogar fora de casa, em campos difíceis. Em alguns casos, teremos que entrar em campo com mais raça que futebol. É preciso estar preparado", afirmou.

Um bom exemplo sobre gramados ruins encontrados na Libertadores é o do estádio Rumiñahui, no Equador. O Atlético foi ao campo para enfrentar o Independiente Del Valle, pela quinta rodada do Grupo 5. Na ocasião, o time comandado por Diego Aguirre foi derrotado por 3 a 2 e o gramado foi um ponto de crítica do elenco.