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Em busca da 8ª semi seguida, Guardiola pode mudar cenário da Liga?

Guardiola em ação no City; treinador busca oitava semi seguida na LIga dos Campeões - Paul Ellis/AFP
Guardiola em ação no City; treinador busca oitava semi seguida na LIga dos Campeões Imagem: Paul Ellis/AFP

Do UOL, em São Paulo

21/02/2017 04h00

Nos últimos anos, a Liga dos Campeões tem sido dominada por Real Madrid, Bayern de Munique e Barcelona, campeões das quatro edições mais recentes. Nesta terça, um dos principais candidatos a “furar” o domínio do trio estreia na fase mata-mata. À frente do Manchester City, que encara o Monaco, às 16h45, Pep Guardiola quer chegar à sua oitava semifinal consecutiva de Liga dos Campeões para, quem sabe, mudar o cenário atual da competição de clubes mais importante do planeta.

O retrospecto invejável explica por que o time inglês é uma das principais atrações das oitavas do torneio, cuja segunda parte começa nesta terça. Desde que virou treinador do Barcelona, em 2008, Guardiola foi a quatro semifinais seguidas pelo time catalão, somando dois títulos, e parou três vezes na mesma fase no comando do Bayern de Munique.

Se conseguir repetir o feito no seu clube atual, já terá repetido o melhor desempenho da história do City, que no ano passado superou as quartas de final pela primeira vez e caiu diante do campeão Real Madrid. Estar a um passo da decisão também seria um feito para os ingleses em geral. Dominantes no fim da última década, os times da terra da Rainha têm aparecido pouco na elite da Liga dos Campeões.

Desde que Chelsea e Manchester United fizeram a final em 2008, os clubes ingleses só fizeram quatro aparições na semifinal da Liga – United em 2011, Chelsea em 2012 e 2013 e City em 2016, sendo que só os londrinos levaram o título. Neste ano, além de Guardiola e o City, Leicester e Arsenal representam o país, só que o atual campeão inglês pega o Sevilla no meio de uma enorme crise e Ozil e companhia já levaram de 5 a 1 do Bayern na semana passada.

Não é exagero dizer, então, que a maior aposta desse grupo é o City, ainda que o mata-mata seja contra o perigoso Monaco, um dos melhores ataques da Europe e surpreendente líder do Campeonato Francês. Não que o time azul celeste esteja em um grande ano, diga-se. Oito pontos atrás do Chelsea na briga pelo título inglês, o time de Manchester deu a Guardiola seus piores números da carreira em um primeiro semestre atribulado, em que chegou a figurar fora da zona de classificação para a próxima Liga dos Campeões.

As coisas melhoraram quando Gabriel Jesus chegou e ajudou o clube a engatar uma sequência de vitórias. O problema é que o brasileiro, que deixou Sergio Aguero no banco, está fora deste começo de mata-mata. A fratura no quinto metatarso do pé direito vai deixar o ex-palmeirense fora de combate por até três meses. Será que Guardiola e o City sobrevivem na Liga até lá?