Em alta, Lucas e Willian fazem tira-teima no "clássico dos novos-ricos"
No começo da década passada, um jogo entre Paris Saint-Germain e Chelsea seria pouco mais que um encontro entre dois times de segundo ou terceiro escalão da Europa. Hoje, representa um duelo de primeiro nível do futebol mundial. É assim, com os brasileiros Lucas e Willian em ótimo momento, que os dois times se enfrentam pela terceira temporada seguida na Liga dos Campeões, a partir das 17h45 (de Brasília) desta terça-feira, pelas oitavas de final.
O confronto de "novos-ricos" entre PSG e Chelsea – clubes que ascenderam à elite do esporte após serem comprados pelos magnatas Nasser Al-Khelaifi e Roman Abramovich – já pode ser considerado um clássico na Champions depois de duas eliminatórias dramáticas. Em 2014, os ingleses bateram os franceses nas quartas de final; já no ano passado, o troco do PSG veio na prorrogação das oitavas. Nas duas vezes, a classificação foi decidida pela regra dos gols fora de casa, em jogos parelhos.
Em 2016, a expectativa é grande sobre os brasileiros. No Chelsea, Willian – que custou 30 milhões das libras de Abramovich – é o grande destaque em uma temporada catastrófica. O atleta vive o melhor momento da carreira, com cinco gols só na atual edição da Liga dos Campeões. No último jogo, a goleada por 5 a 1 sobre o Newcastle pelo Inglês, o meia revelado no Corinthians saiu aplaudido de pé pela torcida.
Já no PSG, Lucas – que fez Al-Khelaifi desembolsar 45 milhões de euros por sua contratação – parece ter enfim "deslanchado". O ex-são-paulino ganhou a posição do uruguaio Cavani no ataque, tem tido boas atuações e deve começar jogando ao lado de Di María e Ibrahimovic. Três anos depois de sua transferência, ele tem a grande chance de se consolidar como titular do estrelado time francês.
O duelo entre os brasileiros tem também um ingrediente especial: Willian foi o responsável por "roubar" a vaga de Lucas na Copa do Mundo de 2014, depois de o atleta do PSG cair no conceito de Felipão e o meia do Chelsea fazer boas partidas amistosas. Será o reencontro dos dois em jogos oficiais desde o Mundial do Brasil, já que, no ano passado, Lucas não participou das partidas contra o Chelsea por lesão.
Agora, os dois jogadores terão mais uma grande chance de mostrar seu valor no estágio mais alto do futebol europeu. No "tira-teima" entre Abramovich e Al-Khelaifi, os milhões de euros que cada um investiu em Willian e Lucas podem fazer a diferença por uma vaga nas quartas de final.
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