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River de Gallardo se sente à vontade em La Bombonera e fez Boca "freguês"

River de Gallardo soma números expressivos na casa do maior rival - Amilcar Orfali/Getty Images
River de Gallardo soma números expressivos na casa do maior rival Imagem: Amilcar Orfali/Getty Images

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

10/11/2018 11h00

O River Plate chega para o Superclássico mais importante da história, que tem a sua primeira parte marcada para este sábado, a partir das 18h (de Brasília), em La Bombonera, completamente à vontade. Durante a Era Marcelo Gallardo, o clube alvirrubro ostenta números que amenizam a fama aterrorizante da casa do Boca Juniors; algo positivo antes da decisão da Copa Libertadores de 2018.

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São três anos de invencibilidade, com três partidas diante do público xeneize neste período. Nas duas últimas visitas, a equipe de Gallardo saiu vitoriosa, sofrendo apenas um gol e anotando cinco.

Somente neste ano, River Plate e Boca Juniors se encontraram duas vezes, e em ambas o lado millonario saiu com os três pontos.

Além do triunfo na casa do adversário por 2 a 0, em setembro, com grande atuação de Franco Armani e gols Pity Martínez e Scocco, Gallardo e companhia venceram pelo mesmo placar – e com os mesmos goleadores - na Supercopa Argentina, disputada em Mendoza no mês de março.

River Plate festa La Bombonera - Amilcar Orfali/Getty Images - Amilcar Orfali/Getty Images
River Plate fez a festa em La Bombonera no último dia 23 de setembro
Imagem: Amilcar Orfali/Getty Images

Antes dos dois duelos de 2018, o River Plate somou uma vitória e um empate na temida La Bombonera. No ano passado, Pity Martínez, Alario e Driussi balançaram as redes na vitória por 3 a 1. Já em 2016, os dois maiores clubes da Argentina não saíram do 0 a 0 no estádio da equipe azul-amarela - todos resultados excelentes para uma eliminatória como a da final da competição sul-americana.

A última lembrança positiva do Boca Juniors atuando contra o River Plate em La Bombonera ocorreu em maio de 2015. Com gols de Cristian Pavón e Pablo Pérez, dois candidatíssimos ao time titular para esta primeira decisão, a equipe então treinada por Rodolfo Arruabarrena fez 2 a 0 no rival que meses depois conquistaria a Libertadores.

Retrospecto se inverte no Monumental

Se o River de Gallardo se sente tranquilo ao atuar fora de casa, ainda mais com a regra da torcida única em Buenos Aires, o Boca também soma números respeitáveis ao atuar no Monumental de Nuñez, palco do segundo e decisivo jogo da final da Libertadores, marcado para o dia 24.

A última vitória do River ocorreu em 2015, no jogo de ida das oitavas de final da Libertadores de 2015 (gol do hoje santista Carlos Sánchez). Desde então foram quatro partidas com três triunfos do Boca e um empate. No último encontro em Nuñez, vitória xeneize por 2 a 1.