Vice do Grêmio questiona conta paga "sem orçamento" por danos em 2017

O vice jurídico do Grêmio, Nestor Hein, questionou uma conta repassada ao clube pela Conmebol no ano passado cobrando danos causados por torcedores no estádio do Lanús na decisão da Libertadores. Segundo ele, a ausência de um orçamento gera uma série de interpretações.
O reclame sucedeu colocações sobre o pleito que o Tricolor tenta na entidade máxima do futebol sul-americano. Pelo descumprimento da suspensão do técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, o Grêmio tenta a alteração do placar da derrota por 2 a 1 na última terça, que significou a eliminação na Libertadores.
"Esse sistema de penas gera situações interessantes. Em atitude reprovável, torcedores do Grêmio causaram danificações em banheiros do Lanús. Foi uma atitude lamentável. O Grêmio recebeu uma conta de 64 mil dólares, no que você poderia fazer por 15 mil dólares. Não tinha orçamento anexado. Disseram que tinha dirigentes no banheiro", contou Hein ao canal Fox Sports.
E pela lisura, respeito ao regulamento e cumprimento do que foi acordado é que, nas palavras do dirigente, o clube tenta a punição ao River.
"Fica um espaço interpretativo muito grande. Resta a nós a esperança do cumprimento da regra. Temos que saber perder e ganhar. Brasileiro não joga papel no chão em Londres, mas aqui joga. A gente faz isso em nome dessas questões. O importante é que o Grêmio se rebela quanto a este expediente escuso", disse.
Pela manhã, em entrevista coletiva, o presidente Romildo Bolzan Júnior tinha adotado discurso semelhante. Segundo o mandatário, o que está em jogo é o fim da 'malandragem'.
"Quero te dizer que o River tinha time para nos ganhar. Nós ganhamos deles lá, eles nos ganharam aqui e o resultado final foi 2 a 2. Eles tinham time para nos ganhar. Não precisariam transgredir dessa maneira para obter o resultado. A questão ética, por exemplo, de descer com bonezinho para não ser identificado, uma figura tão pública quanto o treinador do River, revela uma esperteza, uma malandragem nada sadia, para não dizer outro termo. A condescendência do clube para transgredir e proporcionar os meios para que isso aconteça, descer o treinador com segurança do clube do lado, participar desse processo. Aqui está (documento promovendo jogo limpo assinado pelos clubes e a Conmebol) competir de forma limpa, primeiro item. Se isso estava proibido, era para todos. Competir de forma limpa não é apenas dentro de campo, ser leal. É também os clubes seguirem os regulamentos éticos, disciplinares e aquilo que lhes impõem", disse Bolzan.
O 'caso Gallardo' será julgado no sábado na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai.











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