O que o São Paulo pode esperar contra River e Trujillanos
O River Plate sofreu no início do jogo contra o Trujillanos – os venezuelanos surpreenderam com muita velocidade – mas, no segundo tempo, construiu uma vitória tranquila, com 4 a 0.
Os gols vieram em falhas do goleiro Diaz, muito fraco, que rebatia todas as bolas. Enfim, o River venceu como quis e quando quis.
Barovero é um goleiro discreto e muito eficiente. Tem físico e rosto de Norman Bates, de Psicose, mas não dá sustos à torcida.
A linha de quatro zagueiros permitia apenas o avanço do lateral direito Mercado. Casco, do outro lado, não mostrou qualidades ofensivas e nem defensivas. Os zagueiros Maidana e Mamana se colocam bem, mas mostraram pouca velocidade.
Domingo atuou como volante fixo, quase um terceiro zagueiro. Lucho Gonzalez e Tabaré Viudez fazem o papel de marcar e avançar. Contra o Trujillanos avançaram muito, unindo-se muitas vezes a Pisculichi o melhor do time.
Driussi voltava para marcar, revezando-se com Viudez. Alonso, centroavante de 37 anos, é matador, mas de pouca velocidade.
Mora e Martinez, que vieram do banco, deram mais velocidade e fluência ao time argentino.
São observações que Patón fez, com certeza, mas há dúvidas se elas serão muito válidas.
O River que receberá o São Paulo, dia 10 de março, deve ser muito diferente. É uma equipe em reconstrução. Marcelo Gallardo ainda é o comandante, mas perdeu o zagueiro Funes Mori, o volante Kranevitter, o meia Carlos Sanchez e o atacante Cavenaghi.
Na verdade, apenas os três primeiros da escalação de ontem – Barovero, Mercado e Maidana – devem jogar no Monumental de Nuñez.
Balanta e o habilidoso Vangioni devem formar o lado esquerdo da defesa. Nacho Fernandez e Ponzio devem formar o trio de volantes com Domingo. E o armador será Dalessandro, caso esteja recuperado. Pisculichi pode completar o meio campo, com Allaro no ataque. Ou então, Mora.
Há muitas opções. Gallardo ainda busca a formação ideal, mas é certo que ela será mais forte do que esta que conseguiu, sem muito esforço, cumprir a obrigação de vencer em Trujillo. E ainda por cima, goleou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.