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Libertadores - 2019

Corinthians se aproxima de igualar campanha histórica do Boca e recorde de mais de 30 anos

Corinthians, de Chicão (foto), pode repetir campanha histórica de 1978 - Jorge Araújo/AP
Corinthians, de Chicão (foto), pode repetir campanha histórica de 1978 Imagem: Jorge Araújo/AP

Do UOL, em São Paulo

28/06/2012 11h00

O resultado obtido pelo Corinthians na Bombonera aproximou o time paulista de uma conquista histórica. O alvinegro, que empatou por 1 a 1 com o Boca Juniors no jogo de ida da final da Copa Libertadores da América, pode se tornar o primeiro campeão invicto da competição nos últimos 34 anos.

GOL DO BOCA FAZ DEFESA CORINTIANA PERDER RECORDE HISTÓRICO

  • Leo la Valle/EFE

    O gol de Roncaglia não foi suficiente para derrotar o Corinthians na Bombonera. Mas impediu que a defesa alvinegra se torne a menos vazada da história da Libertadores. Foi o quarto gol sofrido em 13 jogos dos corintianos na atual campanha. Se a equipe paulista não for vazada no Pacaembu, terminará o campeonato com uma média de 0,29 gol sofrido por partida.

Curiosamente, o último time que levantou a taça sem perder nenhuma partida na competição continental foi justamente o Boca Juniors. A equipe argentina alcançou a façanha em 1960 e repetiu-a em 1978.

Somente mais três times conseguiram ser campeões invictos da Libertadores na história: o Santos, em 1963, o Independiente, em 1964, e o Estudiantes, em 1969 e 1970. Destes, só a equipe de Avellaneda disputou todas as fases da competição, como fez o Corinthians neste ano.

Para conseguir o feito histórico, o alvinegro precisa vencer o jogo de volta, que será disputado na próxima quarta-feira, no Pacaembu, ou empatá-lo e triunfar nos pênaltis. No entanto, os jogadores da equipe paulista pregam cautela ao falar sobre a final.

“Vai ser difícil. Quando se trata do Boca, jogar em qualquer estádio é difícil. A gente sabe que não conquistou nada, sabemos que vai ser um jogo difícil, mas sabemos que temos condições de conquistar um bom resultado”, afirmou Ralf.

Ao falar sobre o segundo jogo da final, o zagueiro Chicão adotou postura semelhante e também elogiou o time adversário.

“Nós precisamos respeitar a equipe do Boca. É uma equipe que pressiona bastante e que tem jogadores que podem desequilibrar. Eles sabem jogar fora de casa e nós precisamos tomar cuidado”, declarou.