Quando trocou Keirrison por Jumar, alguns gritos de "burro". Ao final da partida, mais críticas vindas das arquibancadas pelo fraco futebol e o empate diante do Nacional-URU por 1 a 1, em pleno Palestra Itália. Luxemburgo lamentou e disse estar chateado com a postura da torcida do Palmeiras num momento de definição da Copa Libertadores.
"As pessoas têm má vontade com tudo o que fazemos. Eu estou jogando uma partidas de quartas de final da Libertadores. É importante que exista um envolvimento da torcida. Não vi em nenhum momento um incentivo vindo da arquibancada. Você coloca o Marquinhos e ele não pode jogar. São só críticas. Precisa apoiar o time como acontece nos jogos do Sport e ou do Internacional."
Para Luxemburgo, o time não fez por merecer as vaias. "Hoje [ontem], nosso time fez algo para ser apoiado. Marcamos 1 a 0 e estávamos com o domínio do jogo. O Marcos praticamente assistiu ao jogo. Eles tiveram poucas oportunidades", acrescentou Luxemburgo, que admitiu ter utilizado a entrada do recém-contratado Obina para "quebrar o gelo" da torcida.
"Eu usei a entrada dele [Obina] pelo momento psicológico, emocional. Queria tentar mexer com torcedor para criar um momento diferente. Pensei com o estádio, que estava frio. A partida estava morna. Mas infelizmente isso não aconteceu", destacou o técnico palmeirense.
O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo minimizou o coro de "burro" para cima do técnico. Para o comandante palmeirense, é algo comum. "Isso é coisa da vida de treinador. Ele [Luxemburgo] sabe perfeitamente isso. Não vai afetar em nada. O torcedor tem o direito de dizer o que eles querem. Não adianta fazer uma tempestade num copo d'água", disse.