UOL Esporte Libertadores
 
29/05/2009 - 01h01

Chateado, Luxemburgo critica participação "fria" da torcida palmeirense

Do UOL Esporte
Em São Paulo
Quando trocou Keirrison por Jumar, alguns gritos de "burro". Ao final da partida, mais críticas vindas das arquibancadas pelo fraco futebol e o empate diante do Nacional-URU por 1 a 1, em pleno Palestra Itália. Luxemburgo lamentou e disse estar chateado com a postura da torcida do Palmeiras num momento de definição da Copa Libertadores.

"As pessoas têm má vontade com tudo o que fazemos. Eu estou jogando uma partidas de quartas de final da Libertadores. É importante que exista um envolvimento da torcida. Não vi em nenhum momento um incentivo vindo da arquibancada. Você coloca o Marquinhos e ele não pode jogar. São só críticas. Precisa apoiar o time como acontece nos jogos do Sport e ou do Internacional."

Para Luxemburgo, o time não fez por merecer as vaias. "Hoje [ontem], nosso time fez algo para ser apoiado. Marcamos 1 a 0 e estávamos com o domínio do jogo. O Marcos praticamente assistiu ao jogo. Eles tiveram poucas oportunidades", acrescentou Luxemburgo, que admitiu ter utilizado a entrada do recém-contratado Obina para "quebrar o gelo" da torcida.

"Eu usei a entrada dele [Obina] pelo momento psicológico, emocional. Queria tentar mexer com torcedor para criar um momento diferente. Pensei com o estádio, que estava frio. A partida estava morna. Mas infelizmente isso não aconteceu", destacou o técnico palmeirense.

O presidente Luiz Gonzaga Belluzzo minimizou o coro de "burro" para cima do técnico. Para o comandante palmeirense, é algo comum. "Isso é coisa da vida de treinador. Ele [Luxemburgo] sabe perfeitamente isso. Não vai afetar em nada. O torcedor tem o direito de dizer o que eles querem. Não adianta fazer uma tempestade num copo d'água", disse.

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