UOL Esporte Campeonato Gaúcho
 
07/05/2011 - 14h06

Opostos, Tinga e Fernando escancaram: Gre-Nal pode salvar o semestre

  • Alexandre Lops/AI Inter
  • Marinho Saldanha/UOL Esporte

    Tinga (em cima) e Fernando tem históricos distintos em Gre-Nal, mas veem confrontos do Gauchão como 'chance de ouro' após as quedas

Os meias Tinga e Fernando tem algumas diferenças. O jogador do Inter tem experiência de sobra, já decidiu Gre-Nais. O gremista recém começa a lapidar sua história no clássico. Mas ambos concordam que o confronto dos próximos finais de semana é a última esperança. Tanto no estádio Olímpico quanto no Beira-Rio, o Campeonato Gaúcho deixa de ser o troféu complementar e passa ser o principal.

“A situação é bem clara: os dois times estão fora da Libertadores e a chance do primeiro semestre é essa. O Gauchão é a última chance de conseguir titulo no primeiro semestre. E também se encaminhar bem para o segundo semestre”, escancarou Tinga, de 33 anos.

O ex-jogador do Grêmio volta ao time titular de Paulo Roberto Falcão. Ocupando a vaga de Guiñazu, suspenso. “Com essa virada que deu, com os dois times fora [da Libertadores], fez o Gre-Nal ter uma importância maior. Talvez seja o clássico com mais importância dos últimos anos”, opinou o jogador.

De fato, conforme lembrou a reportagem do UOL Esporte, um clássico Gre-Nal válido pelo Campeonato Gaúcho não tinha tanto valor há 12 anos. Desde 1999 Grêmio e Inter deixam o encontro em segundo plano. Envolvidos na luta por títulos da Libertadores ou Copa do Brasil.

“No momento sim, o Gre-Nal vale a salvação do semestre. Queremos a vitória e o título, são nossos objetivos. Estamos com foco total no Gauchão. É o jogo do ano a principio para nós. Temos que nos dedicar ao máximo para dar este título para torcida que merece”, disse Fernando.

Fernando debutou no confronto entre os tradicionais rivais no domingo passado, na final do segundo turno. E não conseguiu evitar a vitória vermelha, nos pênaltis, que forçou mais dois jogos. A pressão no Olímpico, pela derrota diante do Inter e queda do torneio sul-americano, influenciam no contexto para o clássico 386.

“A cobrança é normal, time grande é assim. Nós, jogadores, temos que saber lidar com isso. O torcedor compareceu em menor número no treinamento, mas temos que agir com maturidade. O resultado não está vindo, a cobrança é normal”, comentou Fernando.

Ao passo que Renato Gaúcho depende do departamento médico para escalar sua equipe, Paulo Roberto Falcão só tem uma baixa e pode até repetir a equipe das últimas partidas. A tendência, porém, é de alterações.

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