Argentino vai participar de seu primeiro clássico Gre-Nal neste domingo, no estádio Beira-Rio
A dor de ser eliminado da Libertadores, em casa, com vantagem, pode não ser aplacada com uma vitória diante do Grêmio. A ideia, que vai na contra-mão do pensamento coletivo no estádio Beira-Rio, é do volante Bolatti. O argentino vai estrear no clássico Gre-Nal neste domingo e quer começar com o pé direito.
“Não sei se o Gre-Nal vai minimizar o que aconteceu, mas é o que temos. São coisas diferentes, mas vamos tratar de fazer o melhor”, disse Bolatti.
O Gre-Nal 386 é o primeiro da grande final do Campeonato Gaúcho. O certame é o que restou para Inter e Grêmio. Deve ter dois times ainda abalados pelos insucessos, mas focados em reduzir a pressão e a melancolia.
Situação, aliás, que ficou mais do que evidente no Inter na quinta-feira. Mas o quadro deve mudar em breve. “Isso vai passar. Está vivo por que é um dia depois do jogo. Mas não vai ficar para sempre”, opinou Bolatti.
Com uma Copa do Mundo no currículo, o gringo rasga elogios para a rivalidade de Porto Alegre. “É uma grande rivalidade, um clássico importantíssimo. Se vive com muita paixão, como na Argentina. Tem sabor especial jogar uma partida dessas. Dá alegria e motivação”, comentou.
“Acho que é a maior rivalidade da minha vida, sim. Pela importância das duas equipes. Joguei clássicos importantes na Argentina: Hurácan e San Lorenzo. Estou acostumado e sei como é esse tipo de partida”, contou.
Bolatti volta ao time depois de ser expulso contra o Juventude, nas semifinal do segundo turno. Paulo Roberto Falcão pode promover mais mudanças na equipe, mas deve manter a base das últimas atuações.
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