Ex-presidente do Olympique é acusado de drogar jogadores do PSG

Marc Fratini foi o braço direito do empresário Bernard Tapie, que presidiu o Olympique de Marseille entre 1986 e 1994, e sob o comando dos dois, o clube se tornou o até hoje único campeão continental francês, em 1993. Em entrevista ao jornal "Le Monde" 25 anos depois, Fratini revelou que, a mando de Tapie, subornou árbitros e colocou drogas na bebida de jogadores do PSG para diminuir seu rendimento em campo.
"Uma vez participei do suborno de um árbitro", afirmou Fratini, que também chegou a ser parlamentar na França. "Era um jogo contra o PSG em Paris. Nesse jogo o oponente também foi desestabilizado com o uso de uma droga psicotrópica, Haldol. Usando agulhas ultrafinas, o produto foi injetado nas garrafas de plástico deles. Tudo o que os adversários consumiram foi tratado."
Fratini também confirmou rumores de que, em outro jogo, atletas do Rennes foram drogados com suco de laranja batizado no hotel antes de uma derrota por 5 a 1 para o Olympique, o que teria vitimado inclusive o atacante brasileiro Baltazar, ex-Grêmio e Palmeiras.
Em declaração ao jornal "Le Parisien", o ex-presidente Bernard Tapie negou as acusações e se disse incomodado com a tentativa de Fratini de "abrir caixas fechadas há trinta anos": "Tem idiotas que querem acreditar nessas coisas porque é conveniente, e haverá pessoas que têm consciência. Se ele [Fratini] comprou um árbitro, deve dar seu nome, dizer onde, quando e quem lhe deu o dinheiro."
O antigo cartola, um empresário que já foi dono da Adidas, entre outras empresas, afirmou que comentar o assunto "não vale a pena e não acontecerá nada."
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