Ferj rebate presidente do Flu após ameaça de abandono da semi: "emocional"

Após o presidente Pedro Abad reclamar de um pênalti não marcado para o Fluminense diante do Vasco, e ameaçar abandonar a semifinal do Carioca, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) veio a público e colocou panos quentes no mal-estar causado pelas declarações do tricolor.
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Por meio de nota, a assessoria de comunicação da entidade classificou a reação do mandatário como "uma reação emocional momentânea exacerbada".
A federação afirmou que equívocos de arbitragem dificilmente deixarão de existir, e ressaltou que Vasco e Flu não optaram pela adoção do árbitro de vídeo no clássico disputado em Brasília.
Confira a íntegra da nota:
Com base nas declarações do presidente do Fluminense, após o clássico contra o Vasco, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro a entende como uma exceção à regra, em se tratando do presidente Pedro Abad. Uma reação emocional momentânea exacerbada, talvez motivada pela ótica preponderante das cores que representa e que superou o equilíbrio e a neutralidade necessários a um julgamento e conclusões mais próximas da realidade. Plenamente compreensíveis. Entretanto convém ressaltar alguns pontos:
1- A FERJ respeita o Fluminense FC e todos os seus filiados, pugna por todos eles e desenvolve todos os esforços para que as competições transcorram sem intercorrências;
2- Equívocos de arbitragem, principalmente em lances duvidosos e interpretativos, dificilmente deixarão de ocorrer, ora em desfavor de um, ora em desfavor de outro, motivando manifestações nunca daqueles que não foram desfavorecidos por esses equívocos, situações provavelmente já ocorridas com o próprio filiado;
3- No caso em questão, não retirou as chances dos adversários decidirem a partida a seu favor nos 80 minutos de jogo restantes;
4- A Comissão de Arbitragem da FERJ analisará, não só o lance discutido mas também toda a atuação da arbitragem e estará à disposição do Fluminense para, à luz dos princípios técnicos, debater e apresentar as conclusões, de forma imparcial;
5- A FERJ, com todo o respeito ao presidente do Fluminense, diverge da assertiva a princípio injusta, imprópria e descabida sobre a intencionalidade da arbitragem em prejudicar o Fluminense, mas que será levada em conta para a punição com a exclusão do quadro de árbitros da FERJ, mediante a comprovação inequívoca do que foi alegado;
6- A tecnologia (VAR), embora não resolutiva para acabar com todos os equívocos, mas extremamente útil para corrigir muitos deles, foi colocada à disposição dos clubes, por decisão deles mesmos em Assembleia Geral, mas nem o Vasco e nem o Fluminense optou por sua utilização nessa partida;
Por fim, a FERJ lamenta todo o ocorrido, qualquer que seja o fato e suas consequências, absolve o presidente Pedro Abad, compreende a sua emoção e tem certeza na reflexão e sabedoria necessárias que sempre nortearam suas decisões.
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