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Em xeque após reforços, Brenner se firma como peça importante no Botafogo

Thiago Ribeiro/AGIF
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Bernardo Gentile

Do UOL, no Rio de Janeiro

24/03/2018 04h00

Brenner iniciou a temporada como titular absoluto do ataque. Ele era o único centroavante do elenco e tinha bons números. Isso, no entanto, não ajudava na sua relação com a torcida do Botafogo, que mostrava impaciência com o jogador. A situação do atleta ficou complicada a partir do momento em que a diretoria trouxe Kieza e Aguirre para disputarem a camisa 9.

Com a chegada dos reforços, Brenner se viu em xeque. Kieza agradou de cara a torcida e não demorou para assumir a titularidade. Quando o novo atacante mostrava segurança na posição, a diretoria ainda fechou a contratação de Rodrigo Aguirre, que só voltará aos gramados no Brasileiro por conta de uma cirurgia no joelho.

Nesse ponto, Brenner foi para o fim da fila e teve que mostrar força para se manter focado e motivado. Nada como um dia após o outro. Kieza se machucou justamente na reta final da Taça Rio em momento que o Alvinegro precisava de gols diante do Vasco.

Na rodada final da fase classificatória, Brenner não evitou a derrota por 3 a 2 para o Vasco, mas deixou sua marca. Viu o Botafogo se classificar com ajuda do Flamengo, que goleou a Portuguesa, no Espírito Santo. Na semifinal, novo duelo com o Cruzmaltino e um novo 3 a 2. Dessa vez, porém, vitória e classificação para a decisão do 2º turno. E mais um gol do centroavante.

São cinco gols (todos no Carioca) em 12 jogos em 2018. Desse total de partidas, nove foram como titular. Números que provam sua importância no elenco e também na competição, já que assumiu a segunda posição na lista de artilheiros do Carioca – um a menos que Pipico, do Macaé, com seis.

Ainda não se sabe se Brenner terá mais uma chance no comando do ataque. Kieza está em fase final de recuperação de lesão e pode jogar contra o Fluminense, no domingo.