Barça vence com dois de Messi e vê jogador do Valencia pedir perdão por gol
Não foi fácil mesmo com um jogador a mais, mas o Barcelona repetiu o placar do primeiro turno e venceu o Valencia por 4 a 2 neste domingo, no Camp Nou, em jogo válido pela 28ª rodada do Campeonato Espanhol. Enquanto Suárez, Messi (duas vezes) e André Gomes marcaram para o time catalão, os visitantes foram às redes com o expulso Mangala e com Munir, que ainda tem seus direitos ligados ao clube catalão e pediu desculpas à torcida da casa pelo gol.
O resultado mantém o Barça na briga pelo título com 63 pontos, apenas dois de distância do líder Real Madrid. No entanto, o rival merengue tem uma partida a menos em função do adiamento do confronto contra o Celta de Vigo, ainda sem data definida. O Valencia, por sua vez, é só o 14º com 30 pontos.
Do céu ao inferno
Quando Mangala subiu de cabeça aos 29 do primeiro tempo e balançou a rede de Ter Stegen para abrir o placar para o Valencia, o zagueiro não sabia o que ainda o aguardava na partida.
Depois de receber cartão amarelo aos 36 por falta sobre Lionel Messi em frente à grande área, o beque ainda levou o vermelho aos 43 por pênalti cometido em Suárez – o uruguaio parece ter valorizado a queda, mas Mangala de fato segurou sua camisa.
Duelo antigo
Diego Alves é a maior vítima da carreira de Messi: 21 gols marcados pelo argentino no brasileiro, que sofreu 14 com a camisa do Valencia e os outros sete quando defendia o Almeria. Neste domingo, o camisa 10 cobrou o pênalti no meio do gol e ainda cumprimentou o goleiro após a comemoração. Curiosamente, Alves é o maior defensor de penalidades da história do Campeonato Espanhol: defendeu 23 e sofreu outros 23 na Espanha.
Aos sete do segundo tempo, Messi recebeu de Mascherano pela ponta direita, cortou a marcação e chutou no cantinho para ampliar a vitória do Barça e sua contagem pessoal contra o arqueiro.
Tá na regra
Em cobrança de lateral pela esquerda do ataque, Neymar notou a arrancada de Suárez pela ponta e arremessou a bola nas costas da defesa do Valencia, que ainda hesitou na correria - o uruguaio estava bem adiantado, mas não há posição de impedimento em arremessos laterais. O camisa 9 foi oportunista com a regra e chutou cruzado para marcar pelo Barça.
Por fim, aos 44, Neymar voltou a dar assistência com cruzamento para André Gomes, que fechou a conta.
Desculpa qualquer coisa
Gayá aproveitou bobeada da zaga aos 45 do primeiro tempo e acionou Munir, que tocou na saída de Ter Stegen para fazer o segundo do Valencia. No entanto, o espanhol-marroquino foi revelado pelas categorias de base do Barcelona e ainda pertence ao clube, uma vez que está apenas emprestado ao time do Mestalla. Além de não comemorar o gol, o atacante ainda fez um gesto de perdão para a torcida catalã.
Alô, Tite
É de se imaginar que o técnico da seleção brasileira tenha assistido ao jogo deste domingo. Do lado do Valencia, apesar dos gols sofridos, o goleiro Diego Alves mostrou a Tite seu cartão de visitas com boas defesas, como na finalização de Suárez aos seis minutos do primeiro tempo. O uruguaio já havia deixado Mangala estatelado no gramado quando viu o brasileiro defender seu chute com o pé. Aos 14, o goleiro teve a ajuda da zaga para salvar o Valencia mais uma vez após desvio de Messi.
FICHA TÉCNICA
BARCELONA 4 X 2 VALENCIA
Data e hora: 19 de março de 2017, domingo, às 16h45 (de Brasília)
Local: Estádio Camp Nou, em Barcelona (Espanha)
Árbitro: Alejandro José Hernández Hernández
Cartões amarelos: André Gomes, Messi (Barcelona); Enzo Pérez, Dani Parejo, Montoya (Valencia)
Cartão vermelho: Eliaquim Mangala (Valencia)
Gols: Luis Suárez aos 35, Messi aos 45 minutos do primeiro tempo e aos 7 do segundo, e André Gomes aos 44 do segundo (Barcelona); Eliaquim Mangala aos 29, e Munir aos 46 do primeiro tempo (Valencia)
BARCELONA: Ter Stegen; Samuel Umtiti, Piqué, Mascherano e Rafinha (André Gomes); Iniesta, Rakitic (Sergi Roberto), Busquets; Messi, Luis Suárez e Neymar
Técnico: Luis Enrique
VALENCIA: Diego Alves; Montoya, Eliaquim Mangala, Ezequiel Garay e Gayá; Enzo Pérez, Dani Parejo e Carlos Soler; Cancelo (Bakkali), Munir (Zaza) e Orellana (Abdennour)
Técnico: Voro
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