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Espanhol - 2019

Casemiro, Neymar e... Petros. Ex-Corinthians é destaque do Espanhol

José Jordan/AFP Photo
Imagem: José Jordan/AFP Photo

Do UOL, em São Paulo

20/02/2017 06h00

Casemiro é o ponto de estabilidade do meio-campo do Real Madrid. Neymar é uma das pontas do tridente MSN, do Barcelona. Ao lado dos dois, um outro brasileiro está jogando muito no Campeonato Espanhol. Petros é um dos destaques da competição – principalmente quando comparado ao meio-campista do Real ou ao atacante do Barcelona.

Volante de 27 anos, Petros deixou o Corinthians em 2015 para jogar no Betis. Hoje, é um dos meio-campistas mais eficientes do Campeonato Espanhol. Segundo o site Whoscored, especializado em estatísticas, ele lidera a competição em desarmes, com 90 ações em 20 partidas disputadas. É verdade que, na média por jogo, Casemiro lidera com 5,4 contra os 4,5 de Petros, mas o jogador do Real, por conta das lesões, fez apenas 59 desarmes no torneio.

O bom momento de Petros não se resume ao desempenho defensivo. O jogador também tem uma função importante no estilo de jogo do Betis. Ao destruir as jogadas do rival, ele vira o responsável por iniciar os contra-ataques – algo vital para times de meio da tabela. É um dos jogadores que mais tocam a bola no Betis (média de 41 passes por jogo), mas com um diferencial: com 88% de sucesso nos passes, ele é o melhor do time nesse quesito.

Até mesmo os rivais já entenderam sua importância: em todo o Campeonato Espanhol, só um jogador recebe mais faltas do que o volante: Neymar. O atacante recebe 4,3 faltas a cada jogo do Barcelona. Petros, por sua vez, é derrubado 3,4 vezes por partida do Betis.

Sua importância para a equipe também não passou despercebida. O Celta de Vigo, por exemplo, já sondou o jogador para reforçar o seu meio-campo. O interesse do clube rival fez com a diretoria do Betis se mexesse: na semana passada, Petros renovou o contrato – o novo vínculo vai até 2020.

Segundo o site TransferMarket, especializado em calcular o valor de mercado dos jogadores, o volante de 27 anos vale 5 milhões de euros – um aumento de mais de 200% em relação aos quase 1,5 milhão de euros pagos pelo Betis para tirá-lo do Corinthians há dois anos.