Súmula do Ba-Vi fala em "correria" e "socos e pontapés" durante tumulto
A confusão ao final do Ba-Vi deste domingo (30), na semifinal da Copa do Nordeste, foi parar na súmula do árbitro Luiz César de Oliveira Magalhães. No documento, o dono do apito admite não ter visto “quem começou a briga” e conta poucos detalhes do “tumulto generalizado” que partiu do túnel de acesso aos vestiários e se espalhou pelo campo.
O árbitro diz ter visto “uma correria entre atletas das duas equipes na saída do campo de jogo, em direção à zona mista, onde se deu início um tumulto generalizado entre atletas e comissão técnica de ambas as equipes”. O texto relata ainda a “troca de agressões físicas (socos e pontapés)” entre jogadores de ambas as equipes.
“Não foi possível identificar quem deu início ao tumulto, devido à distância e à quantidade de pessoas”, escreve Luiz César de Oliveira Magalhães. É difícil, mas possível identificar alguns dos brigões pelas imagens da transmissão da TV. O problema começa com Edson e Paulinho, então o rubro-negro Caíque chega distribuindo socos e toma o revide dos tricolores Diego Rosa e Anderson. Aí começa a correria, a confusão se espalha, e a turma do "deixa disso” começa a apartar a situação.
O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) não é claro quanto a confusões após o apito final — o Art. 254-A prevê suspensão de quatro a doze partidas a quem praticar agressão física “durante a partida”. De qualquer forma, o Bahia tem a final da Copa do Nordeste para jogar, e um problema nos tribunais a esta altura não cairia nada bem.
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