Vitória deixa Dorival duvidoso sobre o time e pode sobrar para "queridinho"
O Santos venceu o Paysandu por 2 a 0 nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, e ganhou uma vantagem para o confronto válido pelas oitavas da Copa do Brasil. O problema é que, para o técnico Dorival Júnior, o triunfo vem acompanhado de várias dúvidas.
O treinador deixou aberta a disputa pela lateral esquerda, que já teve dois titulares desde o início da ausência de Zeca, submetido à cirurgia de menisco no joelho esquerdo. Ele também não assegurou a vaga de Vitor Bueno, jogador de sua confiança, perseguido pela torcida no confronto.
A primeira dúvida ocorre pela exibição de Matheus Ribeiro. O jogador ganhou uma oportunidade na equipe motivada pela expulsão de Jean Mota no jogo anterior, diante do Santa Fe, pela Copa Libertadores na América, mas teve desempenho tímido.
“O Matheus foi bem inicialmente, mas, até pelo período que ficou sem atuar, apresentou queda de rendimento em um segundo momento”, disse o treinador.
Ribeiro foi substituído no fim do segundo tempo por Copete, mas viu o colombiano, em apenas 12 minutos em campo, marcar o segundo gol do Santos, aproveitando cruzamento do compatriota Vladimir Hernández.
Com a atuação, Dorival amadurece a possibilidade de usar Copete na função desde o início em treinamento. A estatura de Copete e o fato dele ser um atacante com boas características de marcação também agradam ao treinador.
“O Copete é uma possibilidade real; Se trata de um jogador que até outro dia era mais do que titular, rendendo em alto nível. Eu tenho o Copete como um dos jogadores que fazem parte do grupo dos quais tenho muita confiança, Hoje, temos jogadores que nos passam confiança, mesmo os que não estão atuando”, explicou.
A principal decisão, entretanto, recai sobre a manutenção de Bueno. O jovem segue como artilheiro da equipe na temporada, com seis gols, mas teve novamente atuação apagada. Ele deixou o campo aos 16 minutos do segundo tempo para a entrada de Arthur Gomes.
A relação de titular contestado dentro do clube se arrasta, principalmente, após o gol perdido no clássico contra o Palmeiras, pela nona rodada do Campeonato Paulista. Na ocasião, o meio-campista perdeu oportunidade incrível, já sem goleiro, a distância curta do gol.
Posteriormente, esfriou a pressão com um gol contra o São Bento, também pelo Estadual, mas acabou virando alvo preferido da torcida. Dorival segue o defendendo publicamente, mas a “sombra” do colombiano Hernández tem aumentado.
O jogador entrou poucos minutos e deu novo ritmo a partida, além de ter sofrido e batido a falta que resultou no gol da vantagem. Hernández ainda é uma espécie de xodó da torcida desde a estreia com um gol de bicicleta, no amistoso contra o Kenitra-MAR.
“Ele [Vitor Bueno] já foi muito aplaudido, então as vaias são normais. Isso acontece com qualquer profissional que pode alcançar recuperação. Eu continuei acreditando muito nele, mesmo com um primeiro tempo instável. Ele voltou criando oportunidades, mas em alguns lances caiu um pouco. Temos que, aos poucos, fazer com que readquira a sua confiança, é importante estamos ao lado dele com mais intensidade para voltar ao nível que sempre atua. Vamos analisar a situação friamente para, aí sim, tomarmos uma decisão. É um dos titulares da equipe, com certeza”, explicou.
O Santos volta a jogar na próxima quinta-feira, diante do Santa Fe, pela Libertadores, no estádio do Pacaembu.
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