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Cinco motivos que fazem o Atlético-MG acreditar no título da Copa do Brasil

Robinho já fez gol no Grêmio em 2016, pelo Campeonato Brasileiro - Jeferson Guareze/AGIF
Robinho já fez gol no Grêmio em 2016, pelo Campeonato Brasileiro Imagem: Jeferson Guareze/AGIF

Enrico Bruno e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

29/11/2016 06h00

Somente uma vez na história o Atlético-MG conseguiu vencer o Grêmio por dois gols de diferença em Porto Alegre. É isso que o time alvinegro precisa fazer para levar a decisão da Copa do Brasil para a disputa de pênaltis. Após perder por 3 a 1, no Mineirão, o Atlético precisa vencer por três ou gols mais de diferença para ser campeão após 90 minutos, já que nesta fase não tem mais o gol qualificado na casa do adversário. É uma missão muito difícil, mas não impossível. Jogadores e torcedores atleticanos acreditam numa virada e têm motivos para isso.

O UOL Esporte listou as razões que fazem o time atleticano seguir acreditando em uma possível conquista nacional na temporada 2016

Ataque poderoso e com mais gols no Brasil

Nenhum clube brasileiro fez tantos gols nesta temporada como fez o Atlético. Já foram 123 gols marcados em 74 jogos. Foram poucas a partidas nesta temporada que o ataque alvinegro não balançou as redes do adversário. Na Copa do Brasil, por exemplo, foi apenas uma vez em sete jogos.  Embora não conte com o artilheiro do Brasileirão, já que Fred não pode jogar, o Atlético ainda vai ser seus dois maiores goleadores do ano. Robinho, com 25 gols, e Lucas Pratto, com 19 gols, estão confirmados para o duelo com o Grêmio.

Goleiro pegador de pênaltis pode fazer a diferença

Atlético e Grêmio precisaram vencer disputa de pênaltis na caminhada até a final da Copa do Brasil. Victor e Marcelo Grohe foram importantes para suas respectivas equipes, mas nesse quesito, o goleiro atleticano tem um histórico maior do que o amigo e antigo companheiro. Victor ficou marcado pelas penalidades defendidas ao longo da Copa Libertadores de 2013, conquistada pelo Atlético. Vencer por dois gols de diferença e levar a decisão para os pênaltis é uma possibilidade real na cabeça dos atleticanos, que confiam demais em ‘São Victor’.

Ânimos renovados com a troca no comando técnico

Pode parecer uma decisão arriscada a troca de treinador entre duas partidas decisivas de um campeonato. Foi o que fez o presidente do Atlético, Daniel Nepomuceno, ao demitir Marcelo Oliveira. O treinador não resistiu à derrota por 3 a 1 para o Grêmio. Técnico do sub-20, Diogo Giacomini recebeu a missão de comandar o time na grande final, em Porto Alegre. Apesar do pouco tempo de trabalho, os ânimos dos jogadores atleticanos foram renovados, assim com a esperança em busca um grande resultado na casa do adversário.

Viradas improváveis na história recente do Atlético

Newell’s Odl Boys, Olímpia, Corinthians e Flamengo têm algo em comum. Todos fizeram uma boa vantagem diante do Atlético, no primeiro jogo de um mata-mata, mas acabaram derrotados no final. Os argentinos e paraguaios foram na Libertadores de 2013, enquanto os brasileiros na Copa do Brasil de 2014. E para ser campeão nesta edição da Copa do Brasil, o Atlético precisa de uma nova grande virada, mas desta vez longe de Belo Horizonte. Em todas as outras o resultado foi garantido diante da própria torcida.

Ansiedade da torcida do Grêmio por um grande título

Há 15 anos o torcedor do Grêmio não celebra uma grande conquista. A última foi a Copa do Brasil de 2001, sob o comando de Tite. Desde então o clube ganhou alguns estaduais e venceu a Série B do Brasileirão. Após vencer por 3 a 1, em Belo Horizonte, a expectativa é pelo fim do jejum. Fazer um jogo duro e dificultar para o Grêmio para ser um trunfo do Atlético. Ansiosa pelo título, a torcida do Grêmio pode ficar incomodada se o clube mineiro conseguir fazer um bom resultado.

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