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Vergonha e motivação: o que foi dito pelos atleticanos depois dos 3 a 1

Enrico Bruno, Thiago Fernandes e Victor Martins

Do UOL, em Belo Horizonte

24/11/2016 07h39

O título da Copa do Brasil ficou bastante encaminhado após a vitória do Grêmio sobre o Atlético-MG, por 3 a 1, em pleno Mineirão. Após a derrota em casa, os profissionais do time mineiro tiveram discursos distintos na saída do gramado, nessa quarta-feira (23), em Belo Horizonte.

Marcelo Oliveira demonstrou otimismo em relação à possibilidade de título. Ao mesmo tempo, assumiu a responsabilidade pela derrota acachapante no Gigante da Pampulha. Ele ainda deu mais justificativas para o resultado.

O volante Leandro Donizete e o craque Robinho cobraram melhora por parte do elenco e Marcos Rocha, acionado na etapa complementar, deixou clara a insatisfação por conta do resultado.

Confira, abaixo, as principais declarações dos jogadores do time mineiro após o confronto válido pela partida de ida da final da Copa do Brasil:

Marcelo Oliveira, técnico do Atlético-MG

“O torcedor deve estar muito chateado, e com razão. Nós também, que trabalhamos tanto para fazer o resultado em casa, que nos daria uma condição melhor. Demos liberdade para os volantes jogarem e o Grêmio se aproveitou disso. O segundo gol eu nem cheguei a ver, porque tinha olhado para trás. Agora esse gol a bola parada no final, que saíram no contra-ataque. O resultado dá uma vantagem sensacional para o Grêmio, mas é possível. Vamos preparar jogadores que estão fora e podem nos ajudar muito. Ficou mais difícil, foi decepcionante, mas eu acredito sempre nisso”, disse.

“Não tem outro caminho senão cobrar, melhorar corrigindo e dando força e confiança, para que a gente possa ir lá e ir forte. Tudo é possível no futebol e é nisso que a gente tem que acreditar neste momento”, afirmou

Leandro Donizete, volante do Galo

“Eles fizeram 3 a 1. Nós temos que criar vergonha e mudar nossa postura lá (em Porto Alegre). Temos capacidade, temos qualidade para virar lá também, por que não?! Eles vieram aqui e fizeram isso com a gente, podemos muito bem fazer igual. Não tem nada de entregar os pontos, vamos brigar até o final. É colocar a cabeça no lugar, treinar bastante e tentar reverter isso aí”, afirmou.

Robinho, atacante do Atlético-MG

“Fizemos um primeiro tempo ruim. No segundo tempo, estávamos melhor, e eles fizeram o (segundo) gol. Foi uma ducha de água fria. A atuação ruim no primeiro tempo pesou. Do mesmo jeito que eles ganharam aqui, podemos ganhar lá. Temos que jogar bola. O time tem que jogar mais, se quiser ganhar o título”, comentou.

Marcos Rocha, lateral direito do time mineiro

“O que foi pedido, o que a gente cobrou dentro do vestiário não fizemos. É uma decisão, não é qualquer jogo, não é uma peladinha. Tínhamos que estar com mais garra, com mais vontade para conseguir a vitória”, avaliou.

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