UOL Esporte Futebol
 
15/06/2009 - 13h04

Ao som das vuvuzelas, 'garçom' Elano desarruma defesa do Egito

Alexandre Sinato e Bruno Freitas
Em Bloemfontein (África do Sul)
Nas arquibancadas, as vuvuzelas não pararam um minuto. Em campo, a persistência foi de Elano. Nesta segunda-feira, na suada vitória por 4 a 3 do Brasil sobre o Egito pela primeira rodada da Copa das Confederações, o camisa 7 foi decisivo nos gols anotados pela equipe de Dunga. Com duas assistências, voltou a ter papel fundamental no setor ofensivo.

AP
Elano comemora com Luis Fabiano após dar o cruzamento que originou o gol
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Foram dos pés de Elano que "nasceram" os gols de Luís Fabiano e Juan, ambos em jogadas de bola parada na etapa inicial. Na primeira, ele cobrou falta na cabeça do camisa 9. Depois, bateu escanteio pelo alto para Juan completar para a rede.

A parceria com o zagueiro, inclusive, já deu resultado neste ano. Diante do Uruguai, no último dia 6, Elano cruzou duas bolas na medida para Juan. Uma delas resultou em gol e ajudou no triunfo por 4 a 0 construído em Montevidéu.

Contra os egípcios, o gol também saiu na segunda tentativa, já que na primeira a finalização de Juan foi sobre o travessão, levando perigo à meta de El Hadary. O zagueiro, agora, tem quatro gols na "era Dunga", aparecendo atrás apenas de Robinho, Kaká, Luís Fabiano, Elano e Ronaldinho.

A partida só não foi melhor para Elano porque, após o empate obtido pelo Egito no começo da etapa final, ele deu lugar a Ramires no meio-campo. Com mais fôlego, o jogador do Cruzeiro tentou dar maior velocidade às saídas de bola do Brasil.

Mas se em campo o Brasil sofreu com as panes defensivas do segundo tempo e só no final conseguiu a vitória, fora dele a seleção percebeu que terá o incentivo do público sul-africano. Enquanto as vuvuzelas (tradicionais cornetas locais) faziam um barulho constante, os torcedores tentaram empurrar os brasileiros a todo momento.

No primeiro tempo, fizeram "olas" e vibraram com os três gols do time de Dunga. Na etapa final, logo após o empate dos egípcios, reforçaram o grito de "Brasil", na esperança de sair do estádio Free State vendo uma vitória dos pentacampeões. Assim, comemoraram e muito o gol de Kaká que assegurou o triunfo por 4 a 3.

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