"General" do Coritiba transforma Série B em Copa e pede equilíbrio ao time
O atacante Bruno Moraes ganhou o apelido de “General” por conta de uma confusão ainda no Santa Cruz, quando levantou o braço para que um fotógrafo flagrasse a nova tatuagem, após um gol, mas o gesto foi visto por todos como uma continência. Ficou. Agora, no Coritiba, o jogador de 29 anos comemora a grande chance na carreira.
“Já passei por clubes de torcida grande, por exemplo o Santa Cruz, mas faltava estrutura. Outros, com estrutura, mas faltava torcida. Aqui as duas coisas andam de mãos dadas: tem estrutura excelente e uma torcida gigante”, comentou Moraes em contato com a reportagem do UOL Esporte.
O time, ainda invicto sob o comando de Eduardo Baptista, encara o Londrina nesta terça (29) no interior do Paraná. O duelo é cercado de rivalidade e coloca os conterrâneos frente a frente pela primeira vez em uma Série B após 23 anos. Coxa e Tubarão, porém, tem um histórico recente equilibrado em jogos pelo Paranaense. Nos últimos 5 encontros, duas vitórias para cada time e um empate.
O equilíbrio é a palavra de ordem para Bruno Moraes. O Coxa tem somado pontos longe do Couto Pereira, mas vem sendo criticado pelas atuações. “Estamos trabalhando para ter esse equilíbrio dentro e fora de casa. Queremos também poder vencer os jogos fora de casa. O Coritiba é uma grande camisa e os jogadores que estão aqui tem que entrar nos jogos dentro ou fora de casa em busca da vitória sempre”, comentou.
Aí recaí a grande discussão sobre o estilo de jogo na Série B nacional: jogar bem ou ganhar – com a presunção de que isso seja incompatível nesse campeonato. “O Eduardo é um treinador que trabalha muito e gosta de um time bem competitivo dentro de campo, a Série B exige essa competitividade. Muitos jogos são disputados na força física, mas acredito que, tendo um equilíbrio de qualidade junto com a competitividade, você consegue sempre estar vencendo os jogos”, comentou.
Bruno Moraes negociou a ida ao Coxa após um cinco gols no Paulistão pelo Botafogo-SP, eliminado nas quartas de final para o Santos. Agora procura manter-se em alta num centro diferente, com uma camisa mais pesada, mas irá vivenciar a discrição que é estar na Série B durante a Copa do Mundo – a Segundona não irá parar enquanto a bola rola no Mundial da Rússia.
“Nosso objetivo tem que ser maior, não podemos perder o foco por causa da Copa do Mundo. Temos que manter esse foco q estamos para conseguir o acesso e o título da Série B, essa é nossa copa do mundo”, comenta, acreditando que a cabeça do torcedor estará na mesma sintonia: “O torcedor coxa-branca é muito apaixonado, acredito que vão estar ligados, sim”.
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