Inter faz reciclagem, testa opções, mas ainda procura defesa ideal
A defesa do Inter mudou totalmente. Em comparação com ano passado, apenas Danilo Fernandes segue no time. Em comparação com o primeiro semestre, ao menos duas alterações. Ainda atrás de uma identidade para o setor de retaguarda, o Colorado segue buscando reforços e torna a zaga uma interrogação.
Depois das idas e vindas de William no grupo, dos testes com Paulão e Ernando, de Uendel jogar no meio e Carlinhos ser titular, das tentativas com Léo Ortiz, Neris, Klaus, dos testes com improvisações e Alemão na direita, do resgate de Claudio Winck do time Sub-23, das contratações de Danilo Silva e Victor Custa, o Inter esperava ter uma defesa definida. Ainda não tem.
Hoje o setor tem por base Danilo no gol, Winck na direita, Klaus ou Danilo Silva ao lado de Cuesta na zaga e Uendel na esquerda. Mas ainda pode mudar.
A direção colorada procura uma nova opção para a lateral direita. Pode ser uma eventual troca de posição de Edenílson, com a chegada do volante William Farias vindo do Vitória. Ou ainda achar uma alternativa natural da função que possa concorrer por posto com o atual dono da vaga.
Na zaga, os dirigentes também admitem a procura por alternativas. Muitos nomes já estiveram em pauta. Aderllan Santos, que foi para o São Paulo, foi considerado caro. Emerson Silva, do Botafogo, oferecido e descartado. Rodrigo Moledo foi alvo, mas o Panathinaikos, da Grécia, não liberou.
Hoje outro defensor está na mira, mas a procura não está sendo nada fácil. Atrás do 'melhor negócio', o Internacional analisa nomes e procura troca de jogadores para facilitar investidas.
Enquanto não recebe atletas, Guto Ferreira vê sua equipe sofrer 13 gols em 17 jogos na segunda divisão. Oscila e ocupa momentaneamente a 4ª posição no torneio. Contra o Oeste, Cuesta não jogou por estar suspenso. O argentino deve retomar posto diante do Goiás, na próxima terça-feira.
Qual é a zaga ideal?
Em números, Victor Cuesta é o segundo que mais jogou entre os zagueiros do Inter. Talvez por isso esteve em campo no maior número de gols sofridos. Quase um por jogo. O líder é Léo Ortiz, que perdeu espaço no time. Entrou diante do Oeste por força da lesão de Danilo Silva. Klaus aparece em terceiro e tem as melhores médias de gols sofridos. Em seguida, Danilo Silva, com o melhor aproveitamento de pontos quando esteve em campo, e o quase esquecido Ernando completam a lista.
Confira os números dos zagueiros do Inter:
Klaus
13 jogos
6 vitórias, 4 empates 3 derrotas
56% de aproveitamento
8 gols sofridos, média de 0,61 gol sofrido por jogo
Léo Ortiz
26 jogos
11 vitórias, 10 empates, 5 derrotas
55% de aproveitamento
21 gols sofridos, média de 0,80 gol sofrido por jogo
Danilo Silva
9 jogos
5 vitórias, 2 empates, 2 derrotas
62% de aproveitamento
7 gols sofridos, média de 0,77 gol por jogo
Ernando
8 jogos
2 vitórias, 5 empates, 1 derrota
45% de aproveitamento
7 gols sofridos, média de 0,87 gol sofrido por jogo
Victor Cuesta
22 jogos
8 vitórias, 8 empates, 6 derrotas
48% de aproveitamento
21 gols sofridos, média de 0,95 gol sofrido por jogo
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