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Vasco adota velha tática da 'lei do silêncio' antes da decisão na Série B

Vasco treinou com os portões fechados em São Januário nesta segunda-feira - Bruno Braz / UOL Esporte
Vasco treinou com os portões fechados em São Januário nesta segunda-feira Imagem: Bruno Braz / UOL Esporte

Bruno Braz

Do UOL, no Rio de Janeiro

22/11/2016 11h00

Estratégia utilizada por Eurico Miranda desde sua outra passagem pela diretoria, a "lei do silêncio" voltou a ser aplicada e deverá ser a tônica da equipe no decorrer dos dias que antecedem ao duelo decisivo contra o Ceará, no próximo sábado, no Maracanã.

Na última segunda (21), por exemplo, o treino foi fechado para a imprensa e sequer ocorreu entrevista coletiva. O dia havia sido de reapresentação do elenco após a derrota para o Criciúma no último sábado, que complicou a situação do clube na Série B.

Nesta terça, toda a delegação viaja para Pinheiral, no interior do estado, onde ficará treinando no CT João Havelange com portões fechados até o dia do jogo.

Agora, para obter o acesso, Vasco precisará de uma vitória diante dos cearenses caso o Náutico vença o Oeste no mesmo horário.

Desde que retornou à presidência, Eurico tem utilizado esta prática com certa frequência. Foi assim, por exemplo, na reta final do Campeonato Brasileiro do ano passado, quando o Vasco não conseguiu evitar o terceiro rebaixamento em sua história no clube.

A mudança do local do jogo contra o Ceará para o Maracanã foi confirmada nesta segunda (21) pela CBF. A partida, inicialmente, estava marcada para São Januário, mas a diretoria optou por uma maior segurança mediante ao momento delicado do time.

Técnico da equipe, Jorginho não soube dizer, após a derrota para o Criciúma, o que levou o Vasco a chegar nesta situação:

“Muito difícil avaliar agora, em um momento tenso, difícil. Sou o líder dessa equipe, um dos responsáveis. Mas qualquer coisa que eu falar agora, de cabeça quente, não é bom. Precisamos fazer com que o nosso torcedor se alegre no último jogo”.