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Inspirado, Levir brinca sobre volta das vitórias emocionantes: "sofrência"

Treinador deu entrevista inspirada após a vitória do Atlético contra o Bahia - Bruno Cantini / Atlético-MG
Treinador deu entrevista inspirada após a vitória do Atlético contra o Bahia Imagem: Bruno Cantini / Atlético-MG

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

17/11/2018 23h57

Levir Culpi costuma ser um treinador irreverente em suas entrevistas. Após a vitória do Atlético-MG por 1 a 0 contra o Bahia não foi diferente. A partida foi vencida com o gol único de Cazares e teve expulsão de Fábio Santos, além de alguns toques de emoção no final. Em sua entrevista coletiva, o técnico exaltou o triunfo na raça e do jeito que o atleticano se acostumou.

"Começou a sofrência de novo, né? Isso é o Atlético, é gostoso sentir essa emoção. É um negócio muito bacana, não sei porque tem que ser assim tão sofrido. Tem os requintes de crueldade. Mas foi bacana, os jogadores correram muito, a torcida vibrou. Estamos vivos e vamos fazer o possível para jogar esse time na primeira fase da Libertadores", iniciou o treinador.

Essa é a quinta passagem de Levir pelo Atlético. Na anterior, em 2014, o treinador comandou o time em uma das Copas do Brasil mais emocionantes da história, vencendo partidas memoráveis contra Corinthians, Flamengo, e superando o Cruzeiro na grande final.

"Essas coisas que eu falo, são características do clube. Quem está no time percebe isso. Percebi aquela emoção de anos atrás. Temos que cuidar do time, jogar bem e buscar nossos resultados. Foi um momento legal, pena que já é o finalzinho do ano, mas estamos retornando com aquela pegada famosa do Atlético", acrescentou.

Para finalizar a entrevista inspirada de Levir, o treinador citou até uma frase marcante (nunca voltes ao lugar onde já foste feliz), mas que não funciona nos momentos que ele está à frente do Atlético.

"Que coisa engraçada, a coisa se repete. Tem um ditado que fala que se você quiser ficar triste não volte aonde já foi feliz. Mas isso falha comigo, é a quinta vez que volto aqui. Pensei comigo, ‘será que agora vai funcionar esse ditado?’ Mas acho que não, me sinto muito bem quando volto para Minas. Eu gosto disso, estou vivendo com intensidade, se não tiver esse negócio não tem graça. O Atlético tem que ser time de emoção, isso deixa a gente vivo", encerrou.