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Atacantes do Atlético-MG vivem seca de gols e não marcam há sete jogos

Ricardo Oliveira, Luan e Chará na seca... Galo depende dos volantes, meias e laterais - Marcelo Alvarenga/AGIF
Ricardo Oliveira, Luan e Chará na seca... Galo depende dos volantes, meias e laterais Imagem: Marcelo Alvarenga/AGIF

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

16/11/2018 04h00

O ataque do Atlético-MG já foi o melhor do Brasileirão, mas hoje encontra problemas para colocar a bola nas redes. O time marcou apenas três vezes em quase dois meses, e seus atacantes vivem um jejum de sete jogos sem fazer gols. Titular absoluto na temporada, Ricardo Oliveira é o mais cobrado pela torcida, mas o histórico de partidas mostra que nenhum outro homem de frente conseguiu dar fim à seca de gols recentes da equipe.

A última vez que um atacante do Atlético marcou um gol aconteceu no dia 30 de setembro, há mais de um mês e meio. O gol foi marcado por Ricardo Oliveira, na goleada de 5 a 2 contra o Sport. Desde então, o camisa 9 passou em branco em todas as ocasiões, assim como outros jogadores do setor ofensivo frequentemente utilizados, como Luan e Chará. Neste período, a equipe chegou a ficar três jogos sem marcar e só anotou três gols até aqui, todos eles marcados por jogadores de outras posições: Cazares, Elias e Fábio Santos.

A vitória por 1 a 0 contra o Paraná mostrou que o problema pode não ser unicamente os atacantes utilizados. No jogo em Curitiba, o Galo chegou a jogar parte do segundo tempo com até dois homens a mais, mas não conseguiu engordar seu triunfo e terminou o jogo com a vantagem mínima. Na ocasião, Ricardo Oliveira estava suspenso e não jogou. Alerrandro começou a partida de titular, mas não aproveitou bem a oportunidade e pouco participou. Foi substituído por Denilson, reserva costumeiro no setor, mas que também esteve discreto.

"Realmente são as fases dos jogadores, que não estão desempenhando como a gente esperava. Não é nem tanto a criação, mas a objetividade mesmo, finalização. Aparecer mais para finalizar, aproveitar melhor as oportunidades. Realmente criamos poucas chances e isso foi um erro nosso", comentou o técnico Levir Culpi, após o jogo em Curitiba.

A queda de produção ofensiva coincide com a queda de rendimento do time após a Copa, assim como a reformulação do elenco e a saída de jogadores importantes como Otero e Róger Guedes. Há um mês, na 29ª rodada, o Galo perdeu o posto de melhor ataque do Brasileirão. Hoje com 50 gols, a equipe é a terceira no quesito, atrás do Flamengo, que tem 53, e do líder Palmeiras, que contabiliza 55.